Empresa vendedora é de Santa Catarina
No dia 22 de julho, a Secretaria de Educação de Cajazeiras, que ainda obedece ao comando da ex-secretária Corrinha, candidata a prefeita, fez 6 empenhos no valor total de R$ 2.345.000,00 (DOIS MILHÕES, TREZENTOS E QUARENTA E CINCO MIL REAIS), destinados à suposta compra de ‘‘materiais pedagógicos pratico didáticos com tecnologias inclusivas... para as necessidades da pré-escola’’.
A justificativa para torrar quase 2 milhões e meio de reais está muito bonita, mas a desconfiança é muito grande. Professores e funcionários da própria secretaria de Educação garantem que nunca viram tais materiais.
Um ex-secretário afirma, sem qualquer hesitação: ‘‘chega aqui um cidadão e oferece um negócio à secretária ou ao próprio prefeito. Vende 2 milhões e meio, entrega umas 4 caixas de livros, fatura a nota, a secretaria faz o empenho, a gestão paga o valor total e o cidadão devolve R$ 500 mil. Simples assim’’.
A compra milionária foi feita a uma empresa do município de Palhoça, em Santa Catarina. Está claro que nenhum funcionário dessa empresa se deslocaria até Cajazeiras para fazer tal negócio. Nem a secretária de educação foi buscar no Google.
Esse mesmo tipo de negociata já foi comprovado em Bayeux e no Conde, por exemplo. E deve ter sido aplicado em muitos outros municípios paraibanos.
É imperioso que os órgãos de fiscalização e controle, assim como o Ministério Público, abram bem os olhos, façam auditoria imediata e investiguem essa possível maracutaia envolvendo recursos valiosos da educação de Cajazeiras.
Fonte: Blog dos Municípios