Um dos cinco filhos do homenageado, que junto com os irmãos continuaram o legado do pai, mantendo as atividades agropecuárias e industriais da família, contribuindo significativamente para a economia local, Rômulo Montenegro, destaca que a homenagem é justíssima. “Meu pai amava aquela região e fomentou a economia local com a geração de emprego e renda durante mais de 60 anos, de forma que essa homenagem além de muito justa, nos emociona e também nos alegra porque manterá viva a memória dele e num local que foi passagem para ele por muitos e muitos anos”, disse Rômulo.
O trecho da rodovia que levará o nome de Newton Massa Montenegro tem extensão aproximada de 7 km. Newton Massa Montenegro, natural de Mulungu-PB, foi o maior fornecedor independente de cana-de-açúcar para a Usina Tanques, em Alagoa Grande (PB) e o maior empregador direto nos municípios de Alagoinha e Cuitegi durante as décadas de 80, 90 e anos 2000. “Sabe-se que a maior parte do trecho proposto para denominação (80%) passa por terras que pertenceram a Newton Massa Montenegro e que até hoje estão sob posse de sua família”, destaca a justificativa do PL.
A justificativa também evidencia o espírito altruísta do homenageado que recusou indenizações por terras utilizadas para obras públicas, como o asfaltamento da rodovia no governo de Ivan Bichara, a linha de transmissão de energia e a construção da barragem de Tauá. Newton acreditava que tais melhorias beneficiariam a comunidade e promoveriam o desenvolvimento regional. Além disso, ele permitiu que mais de 13 km de estradas vicinais municipais cruzassem sua propriedade, facilitando o trânsito livre e sem custos para a população local. “Seu legado de generosidade e compromisso com o bem-estar da comunidade permanece até hoje, com a fazenda ainda em operação e gerando empregos e renda para mais de 70 famílias na região!”, destaca o deputado autor da propositura, Wallber Virgolino.
O presidente da Asplan, José Inácio, que conviveu com o homenageado por muitos anos lembra a força deste homem trabalhador. “Ele nasceu e foi criado na região, sempre envolvido no agronegócio junto a seu pai, Horácio de Albuquerque Montenegro, fundador da primeira usina de beneficiamento de algodão em Camarazal (atualmente Mulungu). Ele sempre acreditou na força do agro e tinha muito orgulho disso de forma que essa homenagem é não apenas justa, mas merecida para uma pessoa que sempre foi um benfeitor para a região, cuja vida e trabalho foram dedicados ao progresso e bem-estar das comunidades de Alagoinha, Cuitegi e regiões circunvizinhas”, afirmou o dirigente canavieiro.
Assessoria