quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Jeová comenta denúncias contra a gestão de Cajazeiras e diz que está tranquilo em relação à candidatura de Chico Mendes



advogado Jeová Campos, ex-deputado e procurador adjunto da Assembleia Legislativa da Paraíba, prestou uma entrevista na Difusora Rádio Cajazeiras AM na tarde de terça-feira (13) quando rebateu a fala da assessora jurídica do IGESPE e esclareceu questões como a possibilidade da candidatura de Chico Mendes à prefeitura de Cajazeiras.

Em sua fala, Jeová pediu aos assessores do IGESPE a comprovação dos serviços prestados e a lista de pessoas beneficiadas por tais serviços em Cajazeiras. O advogado afirmou que o instituto localizado no Caruaru (PE), já faturou quase R$ 9 milhões só esse ano, sem licitação para a Prefeitura de Cajazeiras, assim como uma cooperativa do trabalho, que é de São Luís (MA). Segundo o ex-deputado, a cooperativa presta serviço em Cajazeiras na contratação de pessoal. Jeová ainda parabenizou ao presidente da câmara, o vereador Eriberto e aos demais vereadores por realizarem de forma efetiva o trabalho fundamental da Câmara Municipal que é fiscalizar os atos do executivo.

Além disso, Jeová Campos levou consigo vários documentos que constam dados do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, onde vários empenhos cadastrados apontam que, em 2023, um laboratório de análises clínicas forneceu serviços ao município de Cajazeiras, no valor de R$ 484,3 mil e no ano de 2024, ano eleitoral, em apenas seis meses, o laboratório já teria fornecido mais de R$ 1,4 milhão à prefeitura de Cajazeiras.

O advogado também discorreu sobre a possibilidade de Chico Mendes conseguir registrar a sua candidatura, falando sobre a defesa que foi apresentada pelos advogados Solon e Walter Agra. De acordo com Campos, a defesa alegou que Chico Mendes ao renunciar o cargo de prefeito, houve uma ruptura do vínculo dele com executivo, e que a renuncia é um ato jurídico que extingue a relação jurídica. Acrescentou ainda que em caso de prefeito que é eleito e reeleito, renunciando o cargo e sendo eleito para deputado Estadual ou federal, ele sai totalmente da seara do Executivo, ele se desliga de toda uma pleura de normas que regem a vida política dele, inclusive a elegibilidade, e passa a ser regido por outro regulamento jurídico que abrange as proporcionais, que são os parlamentares, sejam vereadores, deputados estaduais ou federais, citando exemplos como o de Poliana Dutra, de Pombal, que foi candidata em 2008 e ganhou as eleições.





Assessoria