terça-feira, 4 de novembro de 2008

Itaú e Unibanco integrarão redes de caixas eletrônicos, afirmam executivos

ECONOMIA: 04/11/2008 - Imagem: Arquivo - Itaú Unibanco Holding S.A, nova empresa resultante da fusão de Itaú e Unibanco, não terá programa de demissões de funcionários nem pretende fechar alguma das quase 4 mil agências dos dois bancos, segundo afirmaram nesta segunda-feira (3), Pedro Moreira Salles, presidente do Conselho de Administração do novo banco, e Roberto Setubal, presidente da instituição. Leia também: Itaú quer competir no mercado global em cinco anos Segundo Moreira Salles, o foco da nova instituição é o crescimento e não a redução da estrutura atual dos dois bancos. "Tem superposições, ninguém nega. Nós queremos é crescer, na medida em que o país permita isso. Acho que essa empresa, olhando três ou quatro anos à frente, terá mais funcionários do que tem hoje", disse. "Não haverá programas de demissão", afirmou Roberto Setubal. Em entrevista coletiva na qual detalharam a operação anunciada nesta segunda, Setubal disse que a primeira medida concreta a ser adotada pela nova empresa é a integração dos caixas eletrônicos do Itaú e do Unibanco. "Nosso primeiro objetivo no sentido de materializar para os clientes uma melhoria é a integração da rede de caixas eletrônicos. A integração total vai demorar algum tempo", afirmou. O executivo, no entanto, não estimou previsão de data para que a integração se torne realidade. "Precisamos primeiro da aprovação do Banco Central para começarmos a agir". Já o diretor de Relações com Investidores do Itaú, Alfredo Egydio Setubal, disse, depois da entrevista coletiva, que a integração dos caixas eletrônicos - para que os atuais clientes do Itaú possam usar os caixas do Unibanco e vice-versa - deve demorar meses. Preços e tarifas Em relação a preços e tarifas, os dois executivos disseram que alterações serão definidas de acordo com a reação do mercado. “Temos que ver como o mercado vai se acomodando”, disse Setubal. Segundo Moreira Salles, a rede de agências não diminuirá, será "somada". "Não há razão para ir fechando agência. Pode ter um ou outro caso particular, mas estamos falando de quase 4 mil agencias e a gente pretende que continue assim. Companhia maior, mais robusta, mais rentável", afirmou. G1