sábado, 29 de novembro de 2008

Encontrado corpo de jovem desaparecida no Conde/PB

POLICIAL: 29/11/2008 - O corpo da jovem Carla Eugênia, 18 anos, que estava desaparecida desde o dia 11 de novembro, na cidade do Conde, Litoral Sul do Estado, foi encontrado na tarde desta sexta-feira (28) pela Polícia Civil. O assassinato foi praticado pelo gesseiro Josenildo Soares da Silva, 24 anos, que já está preso na custódia da Central de Polícia, na Capital. A Polícia encontrou o corpo da vítima enterrado nos fundos do quintal da casa onde Josinaldo Soares era caseiro, no bairro Nossa Senhora das Neves.Policiais do Corpo de Bombeiros tiveram dificuldades para retirar o corpo da jovem de dentro do buraco de, aproximadamente, dois metros de fundura. Os peritos do Instituto de Perícia Criminal (IPC) conseguiram fazer a remoção do cadáver com muito esforço. A investigação está sob o comando do delegado Walter Brandão, delegado de Repressão a Entorpecentes. O corpo de Eugênia estava enrolado em uma rede sob o de um cachorro morto também pelo criminoso, que os enterrou junto com a intenção de despistar a Polícia. A jovem teve o corpo queimado pelo assassino, após matá-la com um golpe de arte-marcial conhecido como “mata-leão”. Informações colhidas na delegacia do Conde dão conta de que a prisão se deu por volta das 14h. Josinaldo seguia de carona no carro de um rapaz da comunidade para o Centro do Conde, quando a Polícia mandou que o veículo parasse e deu voz de prisão aos ocupantes do veículo. Além de Josinaldo foram presos Alexandra Pereira da Silva, 20 anos, apontada pela Polícia como a “mula” do tráfico de drogas, ou seja, a pessoa responsável por buscar o entorpecente no estado vizinho de Pernambuco, onde a droga era cultivada, o motorista de transporte alternativo, Geraldo Albuquerque Filho, 31 anos, responsável pela “locomoção” da droga na Grande João Pessoa e Daniel Clementino Pascoal, 27, apontado como o receptador do entorpecente no município do Conde. Com o grupo a Polícia apreendeu, aproximadamente, 15 quilos de maconha in-natura e uma pistola de pressão. Segundo o delegado Walter Brandão, quando a investigação foi iniciada, a polícia teria a suspeita que o motivo do assassinato estava ligado ao tráfico de drogas. Contudo, com a prisão do assassino, ficou constatado que o crime foi passional. “O tráfico de drogas não tem a ver com o assassinato da jovem”, disse. De acordo com Josinaldo Soares, Carla Eugênia era noiva, assim como ele, e a jovem ameaçava contar para todos os relacionamento dos dois, caso o namoro fosse rompido pelo gesseiro. Segundo ele, houve uma discussão e, num momento de fúria, ele executou o golpe que culminou na morte da jovem. Carla Eugênia tinha sido vista pela última vez saindo de uma agência bancária onde tentava sacar a importância de R$ 50. Pouco antes, ela teria deixado as dependências de uma agência dos Correios, onde tentou fazer o saque sem sucesso, pois o serviço estava fora do ar. A família e a Polícia, desde então, procuravam pela moça. Cartazes foram espalhados pela cidade com a fotografia de Carla Eugênia; anúncios na rádio comunitária do Conde também foram constantemente alardeados. Josinaldo Soares, como a quadrilha que traficava maconha, serão recambiados, possivelmente na próxima segunda-feira, para o presídio de Ailhandra. Fonte: Patrícia Braz