Reuniu um grande número de pessoas ligadas diretamente e/ou indiretamente às culturas afro-brasileiras tais como: Candomblé, Capoeira e, escultura em argila e outros. Fizeram-se presentes como convidados de honra do anfitrião Rivelino, os seguintes nomes: Jackson Ricarte (babalorixá),
Anderson Rolújio (babalorixá),
Lourdes Oyá,
Elinete Lourenço,
Paulo Pereira (líder do movimento negro de Sousa/PB),
Élita Ribeiro,
Patrícia Carla,
Jucinério Félix (líder comunitário e secretário de ação social),
Rigonaldo Oliveira (secretário da Fundação Ivan Bichara).
Mais de 300 cidades irão adotar amanhã, quinta-feira (20), o feriado do Dia da Consciência Negra. O feriado não é nacional e será facultativo em algumas cidades. De acordo com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), órgão da Presidência da República, a data do feriado foi escolhida porque em 20 de novembro de 1695, aconteceu o assassinato de Zumbi, líder do quilombo dos Palmares.
O líder do movimento negro de Sousa, Paulo Pereira lembrou que é preciso fazer políticas públicas voltadas para os negros, que são de certa forma, descriminados no Brasil. O prefeito eleito Léo Abreu (foto), se fez presente ao evento dando sua contribuição ao afirmar que no seu governo, os negros, os pobres, os homossexuais e, demais pessoas da sociedade de Cajazeiras, menos favorecidas terão seu apoio, seu olhar mais presente.
O vereador e, historiador Chagas Amaro (foto), lembrou da libertação dos negros no nosso país, enfatizando de maneira clara, que daquela época até hoje, não fora criada uma condição, para acomodar essa classe de pessoas tão distinta pela sua força, em locais de prestigio, nos grandes escalões do poder.
Rio de Janeiro, 13 de maio de 1888. Cerca de 10 mil pessoas se aglomeram em volta do Paço, o palácio do governo na capital federal. É gente do povo, da alta sociedade e autoridades que aguardam a chegada da princesa Isabel para a assinatura da lei de número 3.353, a Lei Áurea, a mais comentada e festejada de toda a história do Brasil até aquela época. Ela encerrava quase quatro séculos de escravidão de negros no Brasil.
Hoje, a Lei Áurea faz parte da história. Não é mais comemorada com a mesma alegria de antigamente, nem mesmo pelos negros, os principais beneficiados. Participantes do Movimento Negro no Brasil consideram que a lei foi apenas uma conquista na área jurídica, pois obrigou o fim da escravidão. Mas não houve conquista social: os negros permaneceram marginalizados na sociedade e até hoje lutam contra o preconceito.
O 13 de Maio - Filha do imperador D. Pedro II, a princesa regente Isabel governava o país pela terceira vez, pois seu pai estava doente. No dia 13 de maio, ela chegou ao Paço quase às três horas da tarde, trajando um vestido de seda de cor pérola com rendas. O povo gritava de alegria. Instantes depois, ela assinaria a lei que dava liberdade a todos os escravos do Brasil. Da sacada do Paço, senhoras jogavam flores sobre a princesa e seu marido, o conde D'Eu, que subiam as escadas para ir ao local da cerimônia, a Sala do Trono. Libertos, mas marginalizados Um ano e meio mais tarde, a princesa Isabel, que seria a próxima imperatriz e a primeira mulher a governar o país, perdeu o trono com a Proclamação da República, em novembro de 1889. Os presidentes republicanos nunca tomaram nenhuma medida para integrar os ex-escravos e seus descendentes à sociedade. Apesar de libertos os negros não receberam condições de ascender socialmente e de tornar-se-ão cidadãos de fato. O preconceito contra eles e a escassez de oportunidades permanece ainda nos dias de hoje, quando os descendentes de africanos (negros e pardos) são 45% da população brasileira (cerca de 70 milhões de pessoas).
Leis anteriores à abolição
Lei Eusébio de Queirós (1850) Aprovada em 4 de setembro de 1850, determinou o fim do tráfico de escravos para o Brasil e determinava penas severas para os traficantes. Apesar de proibir o desembarque de negros africanos nos portos brasileiros, os últimos 200 escravos trazidos para o país desembarcaram em Pernambuco em 1855.
Lei do Ventre Livre (1871) Aprovada em 28 de setembro de 1871 declarava libertos os filhos das escravas nascidos a partir da aprovação da lei. Quem comandou a aprovação da lei, a pedido do imperador D. Pedro II, foi o senador José Maria da Silva Paranhos, o Visconde do Rio Branco. Por isso, a lei de número 2.040 é também conhecida como: Lei Rio Branco. Os defensores da Lei do Ventre Livre afirmavam que ela, junto com a proibição do tráfico negreiro, garantia que a escravidão no Brasil fosse extinta aos poucos. Os donos de escravos, por sua vez, temiam ficar sem mão-de-obra para trabalhar em suas plantações. Eles acusavam o governo de querer provocar uma crise econômica ao decretar essa lei.
A Lei do Ventre Livre, porém, teve pouco efeito prático: dava liberdade aos filhos de escravos, mas os mantinha sob a tutela dos donos das mães até os 8 anos, ou até completarem 21 anos. O presidente da casa, o vereador Marcos Barros, convidou o babalorixá Jackson Ricarte á tribuna, para dá sua contribuição, o líder do Candomblé em Cajazeiras afirmou que metade da população da cidade ou seja “católica”, freqüenta sua casa.
O recém-nomeado secretário de Ação Social e líder comunitário Jucinério Félix (foto) – Enfatizou. “De agora em diante no governo Léo Abreu, não queremos e, nem vamos dar esmolas á minoria”. Isso por se tratar do grande preconceito que resiste em manter-se na nossa sociedade medíocre, de condenar os nossos irmãos negros, pobres, homossexuais, espíritas e, membros de candomblé e, demais facções religiosas e, política. Da Redação