A cautela de Ricardo Marcelo
Recém empossado no governo em substituição a José Maranhão, que
tirou licença pra cuidar da campanha, o deputado Ricardo Marcelo (PSDB)
amanheceu governador nesta quarta-feira dizendo que não tem acordo algum
para enviar “PEC 300” para Assembleia Legislativa.
Já o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, deputado
Zenóbio Toscano (PSDB), avisou que vai pedir parecer do Tribunal de
Contas do Estado a respeito da lei. Ainda considera a proposta meramente
eleitoreira.
O deputado Major Fábio (DEM) foi pra fratura exposta. Quer o
reajuste aprovado de todo jeito pra fazer a cobrança no futuro,
independentemente de quem seja o governador.
A propósito: Por que o vice-governador Luciano Cartaxo não assumiu o
governo do Estado? O questionamento foi feito pelo colega petista Jeová
Campos, deputado estadual.
Ex-secretário de Ricardo Coutinho, Ivan Burity atua hoje em salas
fechadas de revistas nacionais tentando emplacar matérias jornalísticas
contra o ex-prefeito. Isto é campanha.
Primo de Cícero Lucena, presidente do PSDB paraibano, o
ex-vice-prefeito de Cabedelo, Cláudio Lucena, ficou todo feliz quando
ouviu Ricardo Coutinho anunciar que iria implantar o Banco do Povo, um
modelo, idealizado pelo economista Muhhamad Yunus em Bangladesh, de
financiamento de pequenos negócios para pessoas carentes com o mínimo de
burocracia e taxas baixíssimas, ainda mais dinâmico que o
Empreender-PB.
Lucena levou a proposta para José Maranhão (PMDB) no primeiro turno, mas não foi ouvido.
A Direção Nacional do PSDB ficou sabendo que dinheiro enviado para
fazer campanha de Serra na Paraíba tem parado em tanques de gasolina de
outras coligações. Estão investigando
O deputado estadual eleito, Genival Matias (PT do B), está em São
Paulo, onde irá confirmar apoio à candidatura de José Serra (PSDB) a
presidente. A decisão veio com a decisão da Direção Nacional do PT do B
em liberar lideranças para campanha presidencial.
Assessores ligados ao deputado federal Wilson Santiago (PMDB) estão
sendo vistas com muita regularidade nos corredores dos tribunais e
escritórios jurídicos de Brasília. Andam sempre com as mãos ocupadas.
Luís Tôrres