terça-feira, 26 de outubro de 2010

"Pimenta nos olhos dos outros" PF desmente apreensão de cestas e revela que pessoas foram presas por corrupção ativa

NOTÍCIAS: 26/10/2010 - Não houve apreensão de cestas básicas por parte da Polícia Militar para favorecimento de uma das candidaturas ao Governo do Paraíba como foi noticiado por boa parte da imprensa campinense. Na verdade, um professor (iniciais T.J.A.V) e um funcionário público (E.S.B) – foram levados pela PM até a sede da PF e foram indiciados no artigo 333 do Código Penal Brasileiro (corrupção ativa) e serão encaminhados, provavelmente ainda hoje, para o Presídio do Serrotão e ficarão à disposição da Justiça Criminal.

Um dos advogados da Coligação ‘Paraíba Unida”, Fábio Thoma, lamentou que alguns portais da cidade, comprometidos com a candidatura de Ricardo Coutinho, tenham noticiados que havia material de campanha de José Maranhão nas tais cestas básicas que nunca existiram: “É lamentável ver jornalistas a serviço da informação inverídica e voltados para interesses que não jornalísticos”, disse Dr. Fábio.

De acordo com a nota entregue pela assessoria da PF à imprensa por volta das 16h40 de hoje (26), o professor e o funcionário foram abordados no bairro do Monte Santo, quando saiam de um matagal em um veículo Gol de cor prata, em atitudes suspeitas, por volta das 10h40 desta terça-feira, quando observaram que os mesmos transportavam papéis que indicavam tratar-se de material eleitoral, “no entanto, os dois oferecerem certa quantia em dinheiro para que fossem liberados”.

Ainda na nota, a PF informa que “naquela oportunidade os PMS mantiveram contatos com a fiscalização eleitoral e foram orientados a proceder a condução a esta Delegacia”.

Com relação ao material apreendido, uma pequena caixa contendo alguns títulos eleitorais e papéis de conta de luz, o delegado federal Francisco Leônidas, disse que será encaminhada até amanhã ao juiz da propaganda eleitoral, Alberto Quaresma, para investigação e análise para se saber se há crime eleitoral em relação ao caso.

O delegado Leônidas adiantou que os dois acusados teriam oferecido a quantia de R$ 100,00 aos policiais para que os mesmos fossem liberados.

Por Josué Cardoso