quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Vítimas de acidentes de motos lideram atendimentos no Complexo Regional de Patos em agosto

O balanço de atividades do Complexo Hospitalar Regional Dep. Janduhy Carneiro de Patos (CHRDJC) relativo ao período do dia 01 a 31 de agosto, no que diz respeito aos serviços de Urgência e Emergência de vítimas de acidentes de trânsito revelou, pelo terceiro mês consecutivo, um sensível aumento nos atendimentos de acidentados. Enquanto que em junho foram atendidos 200 pacientes, em julho outros 210, em agosto, esse número subiu para 281. Além do aumento da demanda, o grande número de vítimas de acidentes com motos também preocupa. Dos 281 pacientes atendidos neste período, 231 foram de motociclistas.

A segunda maior demanda do setor de Emergência e Urgência do Complexo em agosto de vítimas de acidentes foram de pessoas que se envolveram em acidentes com bicicletas, num total de 21 casos. Os acidentes com automóvel ficaram em terceiro lugar com 16 ocorrências e em quarto lugar os atropelamentos, com 11 vítimas. O registro de entradas no CHRDJC de vítimas de acidentes ainda contabilizou dois acidentes com veículo de tração animal.

Os dados referentes a atendimentos com vítimas de violência durante o mês de agosto totalizaram 37 casos, sendo 20 ocorrências de agressão física, nove pacientes deram entrada com ferimentos causados por arma de fogo e outros oito por ferimentos provocados por arma branca. Comparando os dados de julho com agosto, que totalizaram mês passado 33 casos, houve também sensível aumento de registros de vítimas de violência em agosto.

A diretora geral do Complexo, Liliane Sena, explica que esse aumento de demanda de vítimas de acidentes com a flexibilização das medidas de isolamento já era esperado. “Como houve um aumento na circulação de pessoas e consequentemente no trânsito, com o começo da flexibilização, nós já esperávamos também esse aumento de demanda no setor de acidentados, mas, mais uma vez reiteramos a necessidade das pessoas terem mais atenção no trânsito, porque os estudos mostram que boa parte dos acidentes acontecem por imprudência ou imperícia”, destaca a diretora, lembrando que muitos dos acidentes deixam sequelas graves e para o resto da vida, principalmente, os de moto.


Assessoria