Na alta do Sr. José, que
chegou ao Complexo no dia 09 de setembro, teve até música, com o fisioterapeuta
Hudlesson que tocou sanfona. De sua permanência na Enfermaria e depois na UTI
Covid, o paciente guarda na memória um período de extrema reflexão e reforço em
sua fé. Evangélico, mesmo nos dias em que respirava com dificuldade, o Sr. José
não deixou de louvar e orar a Deus, pedindo a graça de ser curado e voltar para
casa. “Em nenhum momento, eu perdi a fé e além de excelentes profissionais, sei
que minha cura também foi intercessão de Deus. A oração me salvou. Os
profissionais do Complexo foram guiados por Deus e mesmo nos momentos mais
difíceis, que eu mal respirava, eu louvei a Deus”, disse ele, que teve
comprometimento de 75% dos pulmões por causa do Covid-19.
Em casa, se recuperando e
ainda com suporte de oxigênio, Seu José agradece as orações de todos que se
uniram numa corrente de fé e não hesita em exaltar o trabalho feito no
Complexo. “Lá, os profissionais trabalham com amor. A gente sente isso no
olhar, no cuidar, no falar. Esse hospital de Patos me deixou saudade, mesmo com
todo o sofrimento. Serei eternamente grato por todo o cuidado”, disse o Sr.
José. Pai de duas filhas e seis netos, e casado há 40 anos com a Sra. Maria de
Fátima, o aposentado ainda se sente um pouco cansado, mas nada comparado aos
dias de dificuldade de respirar. “Só quem passa pelo que passei sabe o quanto
esse vírus é cruel, mas, nenhum vírus é mais forte que Deus”, reitera ele, que
começou a ser tratado no hospital de sua cidade, mas quando os sintomas se
agravaram foi transferido para o Complexo de Patos. “No início era um incomodo
na garganta, depois minha glicose foi se alterando, depois veio o cansaço e
dificuldade de respirar”, disse seu José. Além dele, na sua família uma neta, a
esposa e uma funcionária pegaram Covid, mas, todos com sintomas leves. Apenas o
Sr. José evoluiu para necessidade de cuidados hospitalares.
“Durante sua permanência
aqui, o Sr. José precisou de muita atenção e cuidados intensivos, pois o estado
de saúde dele variou bastante nos 19 dias em que permaneceu internado no setor
de isolamento COVID, mas, felizmente, ele agora se recupera junto de sua
família como já fizeram tantos outros pacientes nossos que conseguiram superar
essa doença. Costumamos dizer aqui que cada paciente que tem alta é uma vitória
coletiva, pois, principalmente nesta questão do COVID, muito profissionais se
revezam na atenção e cuidados com o paciente”, destaca o diretor geral do
Complexo, Francisco Guedes.
Entre março, quando o
Complexo iniciou os atendimentos com pacientes de COVID-19, até essa
segunda-feira, 28 de setembro, data do último relatório do Setor COVID, o
Complexo de Patos já realizou 2.132 atendimentos a pacientes com coronavírus. Infelizmente,
150 pacientes não resistiram às complicações da doença e foram a óbito. O Sr.
José, felizmente, faz parte da estatística positiva e da maioria dos casos de
pacientes que conseguiu superar a doença. Em todo o país, mais de 141 mil
brasileiros já perderam a vida por causa do COVID-19. “Não podemos ainda
negligenciar com os cuidados preventivos, pois ainda não há vacina disponível
no mercado e o vírus se manifesta com muitas mutações. Usar máscaras em locais
públicos, higienizar frequentemente as mães e evitar aglomerações são medidas
essenciais para se proteger”, reforça o diretor geral do Complexo de Patos,
Francisco Guedes.
Assessoria