segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Comprar um Cruze usado é bom negócio?

Quais as condições que fazem valer a pena ter um Chevrolet Cruze usado

O Chevrolet Cruze é um modelo estadunidense de produção argentina que surgiu na tentativa de fazer frente aos modelos japoneses oferecidos até então, porém mais equipado e mantendo no mesmo nível de preço. Dentre os maiores diferenciais que fomentaram o seu lançamento estavam a dinâmica do motor, transmissão, freios e suspensão. A intenção era desenvolver um carro extremamente robusto e imponente, capaz de surpreender pelo padrão de suas linhas e adequado à péssima qualidade do piso brasileiro. Um padrão de sedã médio que se apresenta como uma boa oportunidade para quem busca por carros seminovos, mesmo diante das inúmeras opções que o mercado tem a oferecer.

Criação e desenvolvimento

O Chevrolet Cruze é um modelo que surgiu como forma da GM retomar seu lugar frente a produção dos sedas médios tentando resgatar um público que só crescia o gosto por carros desta categoria. Bem verdade ou não, o fato é que a estratégia não refletiu nas intenções de venda do mercado brasileiro haja vista que as comoras si Cruze foram muito tímidas e não caiu no gosto dos consumidores como se esperava. Especialistas apontam que essa decadência revela-se no fato do consumidor interno ainda preferir os SUVs que são carros mais robustos, impactantes e chamam a atenção por onde passam, realidade também vivenciada por outros mercados pelo mundo. Além disso, vale destacar que o consumidor brasileiro ainda é muito conservador e inseguro a medida que prefere comprar um Corolla defasado a se arriscar com qualquer outro sedã médio atualizado. O alto preço cobrado pelas montadoras na venda de seus hatches médios, fazendo com que o Cruze tenha liderança entre os outros modelos da categoria mas que mesmo assim não tenha números expressivos no mercado aliado ao reposicionamento da marca Chevrolet que com o passar dos anos deixou de produzir carro mais superiores para investir em categorias mais populares que desenvolvem maior saída nas concessionárias.

Características

Para quem escolhe um carro pelas dimensões e o impacto que ele pode causar nas ruas,  vale destacar que o Chevrolet Cruze tem 4,66 metros de comprimento, 1,80 m de largura e a distância entre eixos alcança 2,70 metros. A capacidade do bagageiro é suficiente para levar 440 litros de carga correspondendo a finalidade de um modelo desta categoria. Assim, percebemos uma cabine espaçosa e bem-executada, com revestimento e acabamento de plástico e couro sintético que garante mais leveza e conforto aos passageiros O motorista pode esperar uma boa pegada ao volante e dirigibilidade que pode ser considerada um meio-termo entre os seus maiores concorrentes: a insensibilidade do Corolla e a esportividade do Civic. Isso se verifica numa direção firme e a suspensão equilibrada oferece bom compromisso com a segurança e estabilidade.

Dentre os equipamentos, o Cruze se pretendia como completo desde a versão básica LT que contava com rodas de liga aro 17, airbags frontais e laterais, controles de tração e estabilidade, ABS com EBD e BAS, Isofix, direção elétrica, ar digital, volante multifuncional, piloto automático, dentre outros. A segunda geração inovou com adaptações e novas tecnologias, capazes de deixar o Cruze mais dinâmico, conectado e atualizado as novas necessidades. Assim tornou acessível ao consumidor multimídia MyLink com Android Auto e Car Play, mecanismo Start&Stop, acabamento em couro, revestimentos em dois tons, carregador indutivo de smartphone, direção elétrica, dentre outros.

Compensa?

 Dessa forma, consideramos que o Cruze é um modelo que, dentro das facilidades e tecnologias que oferece é carro injustiçado e desmerecido, pois tem mais qualidades do que os índices de venda apontam. É um automóvel que vale a pena ser adquirido mesmo que usado e, para tanto, faça a consulta da tabela Fipe.  Analisando de forma crítica diante das demais ofertas similares do mercado, a relação custo-benefício do Cruze existe, configurando-se numa aquisição que pode ser mais vantajosa que o Honda Civic e o Toyota Corolla, por exemplo, pelo seu poder de eficiência e competitividade. O Chevrolet  Cruze tem desvalorização média bem menor que de outros modelos, cerca de 5,9% ao ano, de acordo com as definições da tabela Fipe o que pode representar uma boa opção de compra para quem está em busca de carros seminovos com o intuito de economizar e tem boa saída para revenda posteriormente. Além disso, o modelo apresenta um bom índice de segurança devido a alguns recursos diferenciados, a exemplo do sistema de permanência em faixa e alerta de colisão frontal. Além de um design atual, o Cruze contempla algumas facilidades de manutenção como preço padrão para um modelo desta categoria além de quantidade de concessionárias e mecânicas especializadas neste tipo de serviço bem como as várias possibilidades de fabricantes de peças disponíveis.

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Créditos: Pixabay