Com aumento das vendas do comércio eletrônico, durante a pandemia, as fraudes também cresceram, alertou o vice-presidente da Sucesu na Paraíba
Em alguns casos, o fraudador usa até o número do CPF de uma criança para registrar uma conta de celular. Isso abriu espaço para o maior aparecimento da identidade sintética, uma fraude na qual os cibercriminosos geram uma nova identidade utilizando uma combinação de informações verdadeiras e falsas para abrir contas fraudulentas e fazer compras.
Tarcísio explica que os dados para essas fraudes são normalmente roubados dos sistemas das escolas, que armazenam os cadastros dos alunos sem a devida segurança. Ele ainda citou, pelo menos, mais outros dois tipos de fraudes, o phishing e o chargeback, e alertou os lojistas que vendem no comércio eletrônico, que estão sujeitos às fraudes virtuais assim como os clientes.
“É preciso investir em
suporte e ferramentas capazes de realizar rastreamentos e identificar os
possíveis fraudadores”, explicou. “Antes de digitarem seus dados pessoais, por
exemplo, o cliente deve observar se aquele site tem o certificado de segurança
instalado (dispondo do ícone de um cadeado, no campo referente ao endereço
eletrônico, na parte superior da página); pesquisar a reputação da loja em
páginas de reclamação na internet; e entrar nos perfis da empresa, nas redes
sociais, para colher informações”, complementou.
Assessoria