terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Som alto deixa moradores do centro irritados

CIDADES: 27/01/2009 - Imagem: Arquivo - Luis Gomes – Entregue há pouco mais de um mês, a nova praça Jader Torquato do Rego já é um dos pontos mais freqüentados e aconchegantes do centro de Luis Gomes.
O aglomerado de bares da nova praça vem recebendo todos os finais de semana centenas de pessoas oriundas de várias cidades da região Oeste potiguar e Alto Sertão paraibano. Com uma área de mais de mil metros quadrados, este local que fica rodeado por pontos comerciais e de residências, vem proporcionando diversão para todas as idades e todos os gostos.
Da mesma forma que está crescendo a movimentação comercial e o convívio social no citado local, também está crescendo os abusos por parte de alguns proprietários de carros equipados com sons potentes que em sua grande maioria, não respeitam nem as ordens das autoridades.
O mais impressionante é que enquanto os moradores da cidade de Luis Gomes obedecem às ordens dos policias, os visitantes as ignoram. Foi o que várias pessoas puderam presenciar no último final de semana. Estacionados a uma distância de no máximo 30 metros um para o outro, três veículos utilizam o som no último estágio e com músicas diferentes, ou seja, além dos presentes não suportarem o som alto, ninguém sabia qual música estava sendo tocada em cada um deles.
Para o comerciante Juriam Bernardo de Araújo, que mora a dez metros do centro da praça, está sim havendo exagero por partes dos visitantes. Ele ressalta que não é contra a diversão de ninguém, mas para tudo existe o respeito e a educação. “Não sou contra a diversão dos jovens, mas para isso eles precisam entender que precisamos descansar, assistir aos nossos programas na televisão e atender a um telefonema. Portanto, podiam ser mais moderados”, disse.
Já Maria Dalva de Oliveira Rocha, 73 anos, disse que não pode dormir, não pode usufruir do seu maior lazer, que é assistir aos programas do domingo e não pode mais conversar com amigos na sua calçada, haja vista, ter que fechar todas as portas e ficar trancada dentro do quarto. “Isso é um absurdo. Não temos mais tranquilidade dentro do nosso próprio lar”. Relatou.
Procurado o sargento resposável pelo Batalhão de Polícia Militar daquela cidade, mas, o memso não foi encontrado para se pronunciar á respeito dos fatos ocorridos.
Da Redação com Alguiberto Morais