A Rede Sustentabilidade passa agora a intensificar o trabalho
de garantir a formação dos seus coletivos municipais em todo o país. Com a
iniciativa, o partido quer viabilizar uma participação mais próxima da vida
partidária nas cidades por meio desses grupos, ao promover debates relacionados
com os princípios e valores da legenda. Entre eles, estão temas como o
incentivo à participação cidadã dos militantes e o conceito de política em
rede.
Os assuntos referentes à sustentabilidade também estarão nas
pautas de discussões desses grupos. A constituição dos coletivos municipais
será o primeiro passo para a criação dos Elos Municipais, que acontece a partir
de abril do próximo ano. A medida está prevista dentro da estruturação das
instâncias partidárias da Rede, que tomarão força ainda maior após a sua
legalização junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A formação desses núcleos foi um dos assuntos em discussão na
reunião dos membros do Elo Nacional da Rede, realizada no último fim de semana
– dias 28 e 29 de março -, na sede nacional do partido em Brasília (DF). No
encontro, os participantes aprovaram a Proposta de Organização dos Coletivos e
Elos Municipais. O documento regulamenta os requisitos e como vai funciona todo
esse processo de criação.
Um dos coordenadores executivos da Rede, Carlos Henrique
Painel, explica que esses coletivos municipais somente serão formados com a
participação de, no mínimo, nove filiados de uma mesma cidade. “Primeiro, todos
eles terão que assinar um pedido de criação (do coletivo) a ser entregue
diretamente para o Elo Estadual responsável pelo determinado município”,
explica.
Painel destaca ainda que depois desse processo representantes
do Elo Estadual convocam a primeira reunião com esses filiados como forma de
dar as orientações e o apoio necessário para a formação desse grupo. Na
ocasião, esses membros apresentam os detalhes do estatuto do partido e os
conceitos da Rede. Depois disso, o coletivo criado terá que seguir alguns
requisitos dentro desse processo.
Entre eles, está a realização de reuniões preferencialmente a
cada 15 dias e ordinariamente a cada 30 dias, com registro em ata que deverá
ser enviada para a respectiva Executiva Estadual. O coletivo municipal também
deverá desenvolver novas formas de atuação na luta parlamentar para resgatar a
participação no parlamento e no Executivo como um serviço público à sociedade
e, desta forma, buscar o bem comum.
A Proposta de Organização aprovada no encontro do Elo
Nacional prevê ainda que os coletivos municipais autorizados pelas executivas
estaduais poderão se transformar em Elo Municipal com a realização de suas
respectivas convenções. Porém, Painel destaca que isso só deverá acontecer
depois de setembro, quando está prevista convenção nacional da Rede.
Assessoria