Após participação em uma emissora de rádio da cidade, na
manhã desta quinta-feira (09), Ricardo Pereira dos Santos – irmão de Roberto
Pereira dos Santos, de 32 anos, que foi barbaramente esfaqueado e queimado vivo,
no último sábado (04), em Cajazeiras, chamou a população para realizar uma
caminhada pelas ruas do centro até o Fórum Ferreira Jr, para tentar
sensibilizar às autoridades – afim de agilizar o pedido de prisão preventiva em
desfavor do acusado, Henrique de Macena Marques.
Usando um carro de som, Ricardo arrastou uma multidão de
pessoas, que se dirigiram ao Fórum – e, de fronte ao referido órgão, populares
gritavam por justiça. Instantes depois, dezenas de pessoas foram ao pátio
clamando por celeridade às autoridades, oportunidade em que juízes que estão à
frente do caso, convidaram Ricardo Pereira e membros da imprensa para um
diálogo no gabinete.
Diante os acontecimentos, as autoridades informaram que o
pedido de prisão temporária já havia sido lavrado desde às 12hs00 de ontem quarta-feira
(08), porém, o mesmo não havia sido divulgado para não atrapalhar na condução
das diligências e prisão do acusado.
Para prestar desserviço à sociedade, um repórter policial da
cidade, deu como “furo” de reportagem uma informação mentirosa, ludibriosa e
tendenciosa – quando em participação a um programa de rádio trouxe; “com
exclusividade, para o público ouvinte da [emissora], Henrique está em uma sala
do Fórum Ferreira Jr. aguardando sair o mandado de prisão para se entregar”, e
logo após, o mesmo repórter informou que o acusado na companhia de sua advogada
foi embora – devido, segundo o profissional de imprensa não haver pedido de
prisão algum em seu desfavor.
Na manhã desta quinta, quando o irmão da vítima, conversava
com a juíza Dra. Adriana, o mesmo indagou aquela autoridade sobre as
informações propagadas pela emissora e ditas pelo repórter, que Henrique estava
aguardando uma posição da Justiça, para se entregar – a magistrada afirmou que
o pedido de prisão temporária estava no bolso do delegado responsável pelo caso
e que o acusado não estava no Fórum, portanto, a informação repassada à
sociedade e ouvintes fora mentirosa. Henrique de Macena Marques – já é considerado foragido da
Justiça.
Da redação