Policiais do GTE, sob o
comando do delegado Dr. Braz Morroni, prenderam na manhã desta sexta-feira
(06), na Zona Rural de Cajazeiras, o foragido da justiça Francisco Lopes de
Moura, conhecido por “Bico”, que em parceria com outros marginais – estuprou,
amordaçou e matou à jovem Maíra dos Santos Macena, há época com 21 anos.
"Bico" estava cumprindo o regime semi-aberto, mas não retornou à Cadeia Pública, para cumprir sua pena imposta pela justiça e acabou sendo capturado.
RELEMBRE O CASO
Jovem é encontrada morta por trás da
AABB com sinais de violência sexual em Cajazeiras
A jovem Maíra dos Santos
Macena, de 21 anos, foi assassinada em (18) de Julho de 2008, após ser
amarrada, amordaçada, estuprada, espancada e em seguida assassinada. Seu corpo
foi encontrado num terreno baldio por trás da AABB de Cajazeiras na manhã do
dia (19) de julho – daquele ano.
Após o serviço de inteligência
da Polícia Militar do 6º BPM de Cajazeiras e policiais civis começarem a
diligenciar e receber denúncias sobre os supostos autores, a polícia chegou aos
acusados Francisco Lopes de Moura, “Bico”, Josemar Conegundes, o “Cajú” e
Domingos Sávio, o “Salvino” ex-amante da vítima, ambos foram pegos e
encaminhados à Delegacia, foram ouvidos, entraram em contradição nos
depoimentos e acabaram confessando o envolvimento da ação criminosa.
“Bico” foi condenado a 12
anos e 6 meses de reclusão em regime fechado. Josemar Conegundes, o “Cajú”, foi
condenado há 13 anos inicialmente em regime fechado. Domingos Sávio, “Salviano”
foi condenado há (19) anos de prisão. Também foi condenada Luciana Alves
Venceslau que participou do crime, e foi ela que desvendou toda ação dos participantes
da morte da jovem.
O crime foi praticado com
muita crueldade já que a vítima foi encontrada com os braços amarrados para
trás e uma corda de nylon no pescoço, além de estar totalmente nua. O cadáver
estava em estado de decomposição, provavelmente a jovem foi morta cerca de 24
horas antes de ser encontrada.
Segundo o promotor, que
atuou no caso, os acusados chegaram a voltar ao local do crime na manhã do dia
seguinte para se certificarem se a vítima estava morta.
Foto: Junior Barreto
Da redação