sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Polícia prende foragido da justiça acusado de estuprar, amordaçar e matar a jovem Maíra Macena

Policiais do GTE, sob o comando do delegado Dr. Braz Morroni, prenderam na manhã desta sexta-feira (06), na Zona Rural de Cajazeiras, o foragido da justiça Francisco Lopes de Moura, conhecido por “Bico”, que em parceria com outros marginais – estuprou, amordaçou e matou à jovem Maíra dos Santos Macena, há época com 21 anos.

"Bico" estava cumprindo o regime semi-aberto, mas não retornou à Cadeia Pública, para cumprir sua pena imposta pela justiça e acabou sendo capturado.

RELEMBRE O CASO 

Jovem é encontrada morta por trás da AABB com sinais de violência sexual em Cajazeiras

A jovem Maíra dos Santos Macena, de 21 anos, foi assassinada em (18) de Julho de 2008, após ser amarrada, amordaçada, estuprada, espancada e em seguida assassinada. Seu corpo foi encontrado num terreno baldio por trás da AABB de Cajazeiras na manhã do dia (19) de julho – daquele ano.

Após o serviço de inteligência da Polícia Militar do 6º BPM de Cajazeiras e policiais civis começarem a diligenciar e receber denúncias sobre os supostos autores, a polícia chegou aos acusados Francisco Lopes de Moura, “Bico”, Josemar Conegundes, o “Cajú” e Domingos Sávio, o “Salvino” ex-amante da vítima, ambos foram pegos e encaminhados à Delegacia, foram ouvidos, entraram em contradição nos depoimentos e acabaram confessando o envolvimento da ação criminosa.

“Bico” foi condenado a 12 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado. Josemar Conegundes, o “Cajú”, foi condenado há 13 anos inicialmente em regime fechado. Domingos Sávio, “Salviano” foi condenado há (19) anos de prisão. Também foi condenada Luciana Alves Venceslau que participou do crime, e foi ela que desvendou toda ação dos participantes da morte da jovem.

O crime foi praticado com muita crueldade já que a vítima foi encontrada com os braços amarrados para trás e uma corda de nylon no pescoço, além de estar totalmente nua. O cadáver estava em estado de decomposição, provavelmente a jovem foi morta cerca de 24 horas antes de ser encontrada.


Segundo o promotor, que atuou no caso, os acusados chegaram a voltar ao local do crime na manhã do dia seguinte para se certificarem se a vítima estava morta.


Foto: Junior Barreto
Da redação