CIDADES: 24/04/2009 - A todo instante famílias inteiras são retiradas de suas moradias e colocadas em abrigos espalhados por vários pontos da cidade, tais como: estádio o Marizão, Clube Enéias Preto e escolas da rede municipal de ensino.
O volume da água continua aumentando, obrigando muita gente abandonar suas residências e procurar abrigos em outros locais.
Neste ano ainda não se tem registro da perca de móveis e eletrodomésticos, a exemplo do que aconteceu no ano passado. O motivo que agora as pessoas se precaveram e quando começou aumentar o volume do Rio do Peixe, foram logo abandonando suas moradias.
Os locais onde ficaram alojadas precisam melhorar o ambiente para darem melhor dignidade as famílias. O Poder Público determinou que uma equipe fiscalizasse todos os lugares de alojamento, mas alguns reclamavam a falta de assistência, tipo alimentação, principalmente para as crianças, as mais prejudicadas com essas cheias do Rio do Peixe.
Na tarde de sexta-feira (24), comprovamos que nos bairros atingidos flagramos: crianças, adolescentes, jovem, adultos, velhos enfrentando a lama, água suja contaminada, expostos a qualquer doença, infecção ou baterias, sem saberem para onde ir.
As pessoas sem poderem fazer nada com relação à situação de alagamento, olhando suas casas inundadas, invadidas pelas águas, levantavam ás calças, enfrentando a enchente pela “canela” rumo suas residências para ver sua moradia como se encontrava.
O medo que as chuvas voltem à região do Sertão onde nasce o Rio do Peixe nas próximas horas, possibilitando mais alagamento, outras casas invadidas, mais gente desabrigada, provocando mais sofrimento do que já existem nos bairros periféricos afetados pelas águas. Da Redação com Pereira Jr - Sousa.