terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Volta às aulas: ginástica cerebral auxilia crianças na concentração pós-férias

A volta às aulas para muitas crianças pode trazer dificuldades em relação à concentração na escola. É que o fim das férias muda a rotina e, naturalmente, esse retorno pode ser complicado. Especialistas garantem que métodos como a ginástica cerebral, durante e pós-férias, ajudam a melhorar essa readaptação. Com a utilização de jogos didáticos que aumentam a capacidade cognitiva, ativam a memória, de forma criativa e dinâmica, a técnica utilizada acaba sendo uma grande aliada no retorno à rotina estudantil.

A educadora Fabíola Ferreira, que atua com a metodologia numa unidade de João Pessoa, destaca os resultados desse trabalho. “As atividades auxiliam os alunos a voltarem para as escolas de maneira mais tranquila. Os exercícios que aplicamos estimulam reações positivas nas crianças, despertando a empolgação para esse retorno à escola. É que, para muitos, sair das férias para a sala de aula não é tão prazeroso”, explicou.

De acordo com Fabíola, tudo isso é apresentado através de brincadeiras, dinâmicas, trazendo a realidade dos estudos para as crianças, mas de uma forma leve, lúdica e também mostrando que o desenvolvimento acontece brincando. “O uso do ábaco, por exemplo, uma das principais ferramentas utilizadas nas atividades da ginástica cerebral, estimula muito a concentração, importante para tudo que realizamos”, disse a educadora, referindo-se ao Método Supera. Segundo ela, as crianças conseguem, com essa ferramenta, se concentrarem para absorção de novos conteúdos, auxiliando nas disciplinas e na obtenção de resultados positivos para o dia a dia.

Adriano Medeiros, pai de João e Samuel, alunos do Método Supera, na capital paraibana, apontou para a evolução na aprendizagem das crianças com as atividades desenvolvidas. “A gente consegue perceber nas atividades deles, na escola, um rendimento muito maior. Inclusive, eles até participaram de Olimpíadas do conhecimento, recentemente, e eu percebi que mesmo Samuel não dominando ainda o conteúdo, que ainda não viu na escola, encontrou uma saída para resolver a questão”, contou. “Os jogos são muito legais e vão desenvolvendo o cérebro. Recomendo muito participar”, falou João Gabriel. E Samuel completou: “eu gosto dos jogos coletivos e aqui a gente trabalha o cérebro desenvolvendo também as tarefas”.


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