sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

No Dia Mundial do Câncer oncologista do Hospital do Bem destaca importância da prevenção e identificação precoce da doença

O Dia Mundial do Câncer, lembrado dia 4 de fevereiro, é uma iniciativa global da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS)  e busca chamar atenção sobre a importância da prevenção e controle do câncer, além de levar questões atuais sobre a doença à população em geral. A oncologista do Hospital do Bem, Dra. Nayarah Xavier, que acompanha a rotina da unidade desde sua inauguração, reitera a importância de se identificar a doença em seu estágio inicial. “Nem sempre um diagnóstico precoce de câncer aumenta as chances de cura. Mas, como regra geral, o prognóstico de uma doença localizada costuma ser mais favorável do que na avançada e quanto mais cedo for descoberta a doença, melhores são as chances de sucesso no tratamento”, destaca a médica, lembrando que isso também melhora a qualidade de vida, já que possibilita a intervenção antes da necessidade de um tratamento mais invasivo.

A equipe do Hospital do Bem, unidade oncológica que faz parte do Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro de Patos (CHRDJC), e vem prestado relevantes serviços aos doentes que moram no sertão paraibano diagnosticados com câncer de pele, útero, mama e próstata tem, sistematicamente, abordado com pacientes, acompanhantes e colaboradores a importância da identificação precoce do diagnóstico. “Realizamos, ao longo do ano, várias ações para chamar atenção sobre a importância da prevenção”, destaca o diretor geral do Complexo, Francisco Guedes. Ele lembra que além da importância de se diagnosticar a doença em sua fase inicial, é preciso que o paciente tenha o tratamento adequado para seu tipo de câncer e o mais rápido possível.

No Hospital do Bem, por exemplo, quando o paciente chega à unidade para consulta com os exames já feitos e o diagnóstico fechado, ele começa o tratamento de imediato. “Já tivemos pacientes que começaram a quimioterapia no mesmo dia que fizeram a consulta no ambulatório. Mas, isso varia de paciente para paciente e depende de alguns fatores, tais como, quadro clínico do paciente, tipo de lesão, disponibilidade de espaço na sala de quimioterapia, mas, nossos pacientes esperam o mínimo possível para começar o tratamento seja ele medicamentoso ou cirúrgico”, afirma Francisco. Quando o paciente não tem os exames conclusivos, todos os encaminhamentos são feitos pela própria unidade para que se feche o diagnóstico e se comece o tratamento.

Francisco Guedes lembra a importância do Hospital do Bem e do quanto a disponibilidade de serviços oncológicos no sertão mudou a rotina, para muito melhor, dos pacientes do interior. “O Governo do Estado foi muito assertivo em trazer um hospital deste porte e com esse foco para o interior do estado e manter um serviço tão complexo e com uma qualidade desta, pois nossos protocolos são os mesmos dos melhores hospitais referência para pacientes com câncer do país, nossa equipe multiprofissional é bastante competente e comprometida e nossa estrutura também é muito boa e os nossos dados mostram que o serviço é muito importante para a região”, finalizou o diretor.

Dados do Hospital do Bem

Em quatro anos de atuação, atendendo os pacientes do sertão paraibano em quatro tipos de câncer: mama, útero, próstata e pele, o Hospital do Bem, que integra o CHRDJC, já realizou 25.441consultas oncológicas, 2.109 cirurgias, 10.097 sessões de quimioterapia e 1.755 internações. Além destes serviços a unidade também realizou, neste período de quatro anos, 363 punções de mama, 301 biópsias prostáticas, 360 biópsias de pele, 32 biópsias de ovário e 248 biópsias de colo uterino.

Somente no ano passado, o Hospital do Bem realizou 3889 sessões de quimioterapia e o ambulatório de oncologia da unidade realizou 8653 atendimentos. Foram feitos ainda 785 diagnósticos de Anatomia Patológica e Citopatologia, 32 biópsias de colo uterino, 99 biópsias Prostáticas, 58 de nódulos de mama, 18 de ovário e 254 de pele. O ano de 2021 ainda inclui a realização de 119 cirurgias mastológicas, sendo 39 Mastectomias Radicais com Linfadenectomia Axilar,  21 Mastectomias simples com Linfadenectomia Seletiva Guiada (linfonodo sentinela), seis procedimentos de Quadrantectomias com Linfadenectomia Seletiva Guiada, oito Linfadenectomias Axilar Unilateral  e 45 Setorectomias de Mama em Oncologia.


Assessoria