segunda-feira, 10 de julho de 2017

PSOL diz que Berg Lima reproduziu em escala menor o que a Lava Jato investiga em plano nacional

O ex-presidente estadual do PSOL, Fabiano Galdino, destacou, neste sábado, nota pública da direção municipal do PSOL em Bayeux, em que o partido analisa o quadro político da cidade, depois da prisão do prefeito Berg Lima e posse do prefeito interino. “A direção do PSOL em Bayeux evidencia, em nota pública, suas preocupações com os fatos envolvendo o prefeito eleito de Bayeux, Berg Lima e sua prisão, com desdobramentos políticos na cidade”, afirmou Fabiano Galdino, acrescentando que o PSOL repudia de forma veemente, conforme a nota, “o ato corrupto de Berg Lima”, preso em flagrante pela prática dos crimes de extorsão e improbidade administrativa.
O ex-presidente estadual do PSOL, Fabiano Galdino, ainda enfatizou que o seu partido reconhece que os agentes políticos e gestores na cidade de Bayeux enfrentaram e ainda enfrentam processos judiciais que questionam suas práticas administrativas, a exemplo dos ex-prefeitos Expedito Pereira, Sara Cabral e Jota Júnior (Este último falecido, recentemente).
“O PSOL chama a reflexão para o enfrentamento da crise ética na política em Bayeux. As atitudes e condutas de Berg Lima evidenciadas na fundamentação de sua prisão em flagrante não representam uma mera fraqueza do gestor, mas uma compreensão equivocada da coisa pública”,  ressaltou.
De acordo com Fabiano Galdino, os interesses privados e o interesse público não estão num mesmo plano. “O interesse público não pode estar a serviço do locupletamento de pessoas e grupos privados. O PSOL considera que a política em Bayeux reproduz, em escala menor, o que a operação Lava Jato está investigando no âmbito nacional”, disse.


Assessoria