O vendedor autônomo Flávio de Assis, pai da menina Jamilly
Miranda, que sofre de encefalopatia metabólica decorrente de acidúria glutárica
tipo I, segue acorrentado pelo terceiro dia seguido na sede da 9º Gerência
Regional de Saúde, em Cajazeiras.
Ele protesta contra a demora do Estado em entregar
medicamentos e alimentos especiais para Jamilly. A doença da criança é
caracterizada pela acumulação e excreção na urina de elevadas quantidades de
diferentes ácidos orgânicos.
De acordo com Flávio de Assis, ele continua recebendo
resposta por parte de funcionários da 9ª Regional de Saúde de que a Secretaria
de Saúde do Estado segue em processo de licitação para compra dos alimentos e
dos medicamentos.
O vendedor também informou que está passando o dia
acorrentado e dopado à base de medicamentos. “Ainda estou aqui acorrentado,
saindo apenas para poder comprar as coisas para minhas filhas já que venho
recebendo doações de algumas pessoas. O leite de Jamilly só dá até sexta-feira.
Eu só quero que o Estado cumpra a determinação judicial e forneça as coisas da
minha filha normalmente. Só saiu daqui quando ver alguma nota fiscal da
compra”, contou Flávio de Assis, nesta quarta-feira (5).
A reportagem, o promotor de Saúde em Cajazeiras, Lean
Matheus, afirmou que caso o Estado não cumpra a decisão judicial que o obriga a
entregar os alimentos e os medicamentos poderá pedir o bloqueio de recursos.
“Já entramos com ação pleiteando os medicamentos para a filha dele e a liminar
foi concedida. No momento não sei a razão do que está acontecendo. O próximo
passo é que quando o estado não cumpra a decisão a gente pede o bloqueio no
valor na conta do Estado para a aquisição dos produtos”, informou o promotor.
Entenda o caso
Jamilly Miranda é portadora de encefalopatia metabólica decorrente
de acidúria glutárica tipo I, que é caracterizada pela acumulação e excreção na
urina de elevadas quantidades de diferentes ácidos orgânicos, alguns são
tóxicos para as células. A doença foi descoberta em Jamilly aos nove meses de
idade, quando ela passou a sofrer com perda de controle do corpo, falta de
sustentação convulsões e paradas cardíacas, além de internações em diferentes
hospitais do estado. Atualmente, Jamilly necessita de quatro latas mensais de
um leite especial, que custa mais de R$ 1,6 mil cada lata, além de outro tipo
de leite, diversos medicamentos e alimentação específica.
Os pais da menina mantêm uma página no Facebook para divulgar
informações sobre Jamilly Miranda.
O vendedor também informou que
está passando o dia acorrentado e dopado à base de medicamentos. “Ainda estou
aqui acorrentado, saindo apenas para poder comprar as coisas para minhas filhas
já que venho recebendo doações de algumas pessoas. O leite de Jamilly só dá até
sexta-feira. Eu só quero que o Estado cumpra a determinação judicial e forneça
as coisas da minha filha normalmente. Só saiu daqui quando ver alguma nota
fiscal da compra”, contou Flávio de Assis, nesta quarta-feira (5).
Para a reportagem, o promotor de Saúde em Cajazeiras, Lean
Matheus, afirmou que caso o Estado, não cumpra a decisão judicial que o obriga
a entregar os alimentos e os medicamentos poderá pedir o bloqueio de recursos.
“Já entramos com ação pleiteando os medicamentos para a filha dele e a liminar
foi concedida. No momento não sei a razão do que está acontecendo. O próximo
passo é que quando o estado não cumpra a decisão a gente pede o bloqueio no
valor na conta do Estado para a aquisição dos produtos”, informou o promotor.