“Eu apoio o nome que o
governador apoiar, porque a decisão de Ricardo não será uma decisão individual.
Ele vai ouvir os deputados, as lideranças, eu particularmente tenho muita
simpatia pelo nome de Buba Germano, e digo isso de público, sem receio de
dizer, mas o nome que o partido e o governador apresentar dentro deste debate
político, vai contar com meu apoio, minha disposição no embate e
enfrentamento”. Essa afirmação foi feita pelo deputado estadual Jeová Campos,
pouco antes do início do Encontro Regional do PSB, realizado na tarde deste
sábado (08), em Cajazeiras, No encontro não se confirmou, mas a presença do
secretário de Estado de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio ambiente e da
Ciência e Tecnologia, João Azevedo, foi um forte indicativo da tese de que ele
será o candidato do grupo.
Para Jeová, João Azevedo
também é um grande nome do partido. “Podem contar comigo. Suarei a camisa,
andando em ruas e ladeiras na defesa do que for definido. A minha força é
pequena, mas a coragem é grande e a coragem de vencer e, principalmente, de
derrotar os golpistas está presente em meu coração”, reiterou Jeová em seu
discurso. Para o parlamentar, o governo de Ricardo Coutinho é merecedor de
continuidade. “O que nós precisamos é encontrar o melhor caminho e os
adversários se preparem porque vão perder de novo”, afirmou o deputado.
Sobre a permanência do
governador até o final do mandato, Jeová argumentou que, particularmente, tem
uma divergência com Ricardo neste aspecto. “Eu gostaria de ver o governador
senador da república e assim poder colaborar com a política nacional. O Brasil
está muito carente de homens decentes, a política está muito pobre no país. Eu
gostaria de ver Ricardo Senador ou até mesmo candidato a presidente do Brasil”,
destacou Jeová, lembrando que se o país conhecesse o político e administrador
Ricardo Coutinho como os paraibanos o conhecessem, o elegeriam para conduzir os
destinos do país.
O deputado disse ainda,
olhando para Ricardo Coutinho, que não estava dizendo isso para massagear o ego
do governador. “Eu estou dizendo isso pela minha capacidade de ver, pensar e
acompanhar as coisas, pois o nosso país está precisando de homens e mulheres de
caráter e compromisso público”, afirmou o parlamentar.
Ele lembrou que o Brasil
vive uma das maiores crises ética e moral de sua história. “O Brasil precisa de
novas luzes, nós precisamos encontrar nessa estrada uma nova forma de caminhar
e essa nova forma de caminhar não passa por outro caminho que não seja pela
política. A política não pode estar na cadeia, aprisionada, estamos todos neste
momento reféns de uma realidade política cruel, onde o poder econômico, do
dinheiro se sobrepôs aos interesses mais simples que é o do bem servir. Ser
político é servir as pessoas e não servir-se delas. O que nós estamos vivendo é
que ao invés dos políticos cuidarem do povo, como deveria ser, estão cuidando
de interesse próprios, pessoais”, reiterou Jeová.
Jeová encerrou seu
discurso enaltecendo seu papel de parlamentar. “Eu não estou aqui para ser
deputado apenas, mas um agente público que se opõe a reforma da previdência, a
reforma trabalhista, que não aceita a corrupção na política, que defende um
governo que esteja trabalhando para o povo, especialmente, os mais humildes. Eu
não tenho a menor dúvida, os golpistas vão ter que pagar a conta. Eles vão ter
que pagar a conta que hoje está, principalmente, nas costas do pobre, do
desempregado, do povo sem pensão, sem aposentadoria”, finalizou Jeová, sendo
bastante aplaudido.
Assessoria