terça-feira, 22 de maio de 2012

PT aprova Resolução trazendo para a Comissão Executiva Nacional a decisão sobre alianças. Da PB, JP e CG estão incluídas


A Executiva Nacional do PT divulgou o documento “Resolução Sobre Eleições Municipais 2012”, no qual determina os critérios para o posicionamento do partido em relação ao pleito deste ano.

Na Resolução, fruto da reunião da Executiva Nacional, realizada no último dia 10 de maio em São Paulo, referendada pela reunião de Porto Alegre, ocorrida no dia 18 de maio, a Executiva deixa claro que caberá à instância nacional a decisão sobre os rumos da legenda em cidades que atendam a três critérios distintos. Da Paraíba, duas cidades são incluídas: João Pessoa e Campina Grande.

No documento, a Executiva Nacional coloca como “tática eleitoral”, dentre outros pontos, “conquistar cidades estratégicas (...) sempre dialogando em cada estado para manter a unidade do PT”. Ao mesmo tempo, ela orienta os diretórios “para que as coligações atendam às diretrizes sobre tática eleitoral e política de alianças aprovadas no IV Congresso do PT”.

Sobre a boa relação com aliados, a Resolução afirma que elas “devem ser construídas não apenas para conquistar vitórias importantes, como também para garantir maior sustentação política aos governos do PT e de seus aliados, o que acarretará o fortalecimento do nosso projeto político no cenário nacional”.

JP e CG – A Resolução estabelece que, em cidades importantes, antes da realização das convenções oficiais, “as alianças e escolha das pré-candidaturas majoritárias definidas em processo interno sejam homologadas pela Comissão Executiva Nacional”. O PT considera “cidades importantes” aquelas que atendam a três critérios:

a) com mais de duzentos mil eleitores;
b) que se enquadram nos critérios já definidos como cidades prioritárias;
c) consideradas pólos econômicos regionais e/ou com troncos transmissores de rádio e TV.

Na Paraíba, apenas duas cidades se encaixam: João Pessoa e Campina Grande. Desta forma, a Resolução deixa claro que as decisões já tomadas pelas instâncias locais não tem valor para as convenções, marcadas para o mês de junho e que a decisão final caberá à instância nacional, oportunidade em que a definição sobre candidaturas próprias e/ou alianças será tomada pela Comissão executiva Nacional.


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