quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Fundo eleitoral: PL e PSB têm exposto crises internas nas siglas por não cumprimento de repasses supostamente acordados

O fundo eleitoral, que é a principal fonte arrecadadora dos partidos para seus postulantes nestas eleições, trouxe uma nova problemática que é a igualdade de recursos a serem distribuídos para os candidatos de cada partido. É que o controle destes recursos apesar de serem públicos é controlado pelo dirigente partidário de cada estado, o que tem gerado crises internas nas siglas, como tivemos recentemente no PL paraibano e ontem, quarta-feira (31), exposta dentro do PSB paraibano.

No caso do PL, ainda ontem, o candidato a senador Bruno Roberto, que é filho do presidente do PL da Paraíba, Wellington Roberto, negou os rumores de que exista um clima ruim dentro da legenda, por supostamente o candidato a governador Nilvan Ferreira, também do PL, não aparecer em fotos das redes sociais dos dois. Questionado pela reportagem sobre o suposto ‘clima pesado’, Bruno Roberto disse o seguinte: “Pesada só a covardia da mentira de quem quer gerar intriga no PL.”

Porém de fato não existem postagens recentes de Wellington, nem de Bruno; nem Nilvan, em contrapartida, com a outra parte em fotos, menções ou coisas do tipo. Além disso, Wellington Roberto e Nilvan não se seguem no Instagram. Apenas Bruno segue Nilvan, mas sem a recíproca.

CRISE CHEGA NO PSB DO GOVERNADOR - No PSB, o candidato a deputado federal, Ricardo Barbosa, criticou publicamente o presidente estadual do PSB e candidato a reeleição, deputado federal Gervásio Maia, após um suposto não cumprimento de acordo entre eles no repasse do valor no fundo partidário eleitoral. Barbosa foi duro na crítica contra Gervásio. “Tive a subtração de 40% do que foi acordado – tratamento isonômico, igualitário, com o deputado Gervásio Maia. Chateado, magoado, mas confiante que os paraibanos, diferentemente de mim próprio, não se deixarão enganar pelo deputado presidente do meu partido”, afirmou.


Redação