quinta-feira, 8 de setembro de 2022

A apropriação eleitoral do 7 de Setembro por Bolsonaro é inadmissível e precisa de uma resposta das instituições afirma Jeová

Os discursos do presidente na Esplanada dos Ministérios e no Rio de Janeiro pedindo votos ao invés de evocar o simbolismo e importância da data cívica do 7 de Setembro e dos 200 anos da Independência, na opinião do deputado estadual paraibano, Jeová Campos, é inadmissível para um Chefe de Estado. Além disso, o parlamentar, que também é advogado, afirma que ele ao agir assim infringiu os Artigos 242 e 243 do Código Eleitoral, além de promover uma visibilidade eleitoral desigual durante o evento cívico.

“Bolsonaro não se comportou como Presidente, mas, como candidato, disse coisas inapropriadas para a solenidade, usou o desfile cívico-militar de 7 de Setembro e a comemoração do Bicentenário da Independência do Brasil para fazer campanha política, transformando a comemoração de uma data importante para o país em grandes comícios. Essa atitude configura abuso de poder e desequilibra o jogo eleitoral e isso é inaceitável. O TSE deve tomar as medidas e providências cabíveis”, afirmou Jeová.

O deputado lembra que os Artigos 242 e 243, do Código Eleitoral são claros quando determinam, entre outras questões,  que o aparato de Estado não pode ser usado em benefício de uma candidatura e que não pode ser feito pedido de votos em solenidades públicas. “Bolsonaro infringiu normas, voltou a atacar a Democracia e deve responder à Justiça Eleitoral  por seus atos”, argumenta Jeová, lembrando ainda que o termo ‘imbrochável’, dito pelo presidente no discurso em Brasília é completamente descabido, chulo, inoportuno para a ocasião e desrespeitoso com o povo brasileiro.

Jeová lembra ainda que a transmissão ao vivo dos atos do presidente, através das redes oficiais maximizou o alcance da agressão de Bolsonaro às instituições democráticas e criou um fator de desequilíbrio na campanha política. “Mas, no dia 02 de outubro daremos a resposta que o Brasil merece e precisa que é elegendo Lula presidente”, finaliza Jeová.


Assessoria