Raquel sempre teve um senso de justiça muito grande. A indignação com a pobreza, a tristeza quando vê alguém pedindo esmolas na rua, o lamento quando se depara com idosos e crianças em situação de abandono ou maus tratos, quando atende um caso de violência doméstica contra a mulher, tudo isso a incomoda muito. “Não sei ver as pessoas sofrendo e ficar indiferente a esse sofrimento. No meu dia a dia no trabalho, sou a ponte entre a sociedade e as instituições que acolhem e em cada caso que encaminho, sempre busco dar o meu melhor para que a assistência seja ágil, efetiva e eficiente”, afirma ela.
A decisão de disputar uma vaga no parlamento estadual não foi tomada recentemente. “Fui me indignando ao longo dos anos na PM, vivenciando diversas situações e buscando as soluções que percebi que as mudanças só acontecem de forma efetiva se houver decisão política, porque é a partir da política que a gente elabora leis e propõe ações que mudam para melhor a vida das pessoas”, afirma ela.
Por causa de sua profissão, Raquel tem um olhar especial para questões de Segurança Pública, inclusive, na defesa de sua categoria, para pessoas em situação de maior vulnerabilidade, para o menor abandonado, a criança, o adolescente e o idoso que sofrem maus tratos, a mulher que sofre violência física e a causa dos dependentes químicos. Daí porque muitos de seus compromissos de campanha são voltados para esses públicos.
“Não basta o poder público dar o apoio imediato, no momento do fato. É preciso criar espaços de acolhimento que acompanhem as vítimas depois da assistência imediata. Hoje, por exemplo, uma mulher que é agredida, vai até uma delegacia, faz um BO, pede uma medida protetiva, faz um exame de corpo delito e depois, se não tiver o apoio de parentes ou conhecidos, volta para casa para perto do agressor. Algo está falho e faltando nesse processo. Há uma lacuna de assistência que precisa ser preenchida”, afirma Raquel que propõe, neste caso, a defesa da criação de espaços de acolhida e assistência multidisciplinar que funcionem 24h e acompanhe e apoie essa mulher agredida de variadas formas.
Na luta por melhores condições de trabalho e remuneração dos agentes de segurança pública, incluindo a reivindicação do PCCR da Polícia Militar, Raquel sempre esteve na linha de frente. Participou de atos públicos e das reuniões de definição dos pleitos. Na Assembleia Legislativa, ela vai defender essa pauta como uma de suas prioridades. “Com o mandato defenderei com mais propriedade a minha categoria, mas não vou me limitar a essa questão. Quero fazer defesas que são importantes para a sociedade, vou apresentar projetos que melhorem a vida dos paraibanos. Representarei a verdadeira renovação na política paraibana, pois não tenho parentesco com nenhum político, nem padrinhos políticos. Não nasci em berço de ouro e tudo o que conquistei foi fruto de meus esforços e de muito trabalho. Chegarei à Assembleia pelas mãos do povo e por isso serei uma defensora de suas causas”, finaliza Raquel.
Assessoria