“O rapaz estava numa moto, sem capacete, esse foi o crime dele. Mas, o presidente Bolsonaro, pode fazer "motociatas" Brasil afora e não usar o objeto que nada é feito para adverti-lo, ao menos”, lembra Jeová. O parlamentar destaca que no Artigo, o jornalista Abelardo cobra da Polícia Rodoviária Federal explicações à sociedade sobre a conduta de seus agentes. “A Instituição e as autoridades constituídas não podem calar diante deste crime bárbaro, de uma tortura sem precedentes e de uma abordagem desastrosa e hedionda”, complementa Jeová.
No texto, o jornalista compara a atrocidade cometida pelos agentes da PRF, que jogaram uma bomba de gás lacrimogêneo no interior do veículo onde o rapaz já estava dominado e imobilizado, às atrocidades cometidas nas câmaras de gás dos campos de concentração da Alemanha nazista. “As imagens daquele jovem sergipano, com as pernas se debatendo em desespero, sufocado dentro da mala da viatura policial, pelos efeitos de uma bomba de gás, atirada intencionalmente, foram fortes demais para quem tema a Deus, acredita na compaixão e na fé cristã”, destaca um dos trechos do Artigo.
Mais adiante, o jornalista pede punição para os envolvidos. “Que se punam os assassinos fardados. Criminosos frios e impiedosos. Temos, todos, que nos indignar e exigir respeito inalienável à vida humana, antes que sejamos nós as próximas vítimas”, finaliza o texto. Quando soube da iniciativa de Jeová, o colunista disse que ficou muito envaidecido e honrado, mas, que cumpriu seu papel de jornalista e cidadão que é não se calar diante de fatos que mexem com a sociedade de maneira tão contundente como essa.
Assessoria