terça-feira, 17 de maio de 2022

Jeová vota contra PL de Wallber Virgulino e diz que os bolsonaristas estão querendo transformar o Brasil num palco de guerra civil

O Projeto de Lei 3.536/2022, do deputado Wallber Virgulino, que reconhece orisco da atividade e a efetiva necessidade do porte de arma de fogo aos atiradores desportivos, foi aprovado na sessão legislativa desta terça-feira (17), mas não contou com a anuência de Jeová Campos. O parlamentar votou contra e, inclusive, fez críticas à propositura. “Por que um atirador ou caçador tem que ter reconhecido que a atividade dele é uma atividade de efetiva necessidade de porte de arma? Por que eles teriam direito de ter porte de arma e um cidadão comum não tem?”, questionou Jeová, alegando que a bancada da bala está querendo transformar o Brasil num palco de guerra civil.

O deputado fez alguns questionamentos também. “Qual o objetivo da bancada da bala de estar defendendo esses tipos de propositura e o que está por trás de tudo isso? Qual o sentido de um secretário de Cultura do país num evento público diz que tem     R$ 1,2 bilhão para produção de filmes que incentivam o armamento, em apoio às armas e que vai fazer o  maior evento da America Latina cujo foco é uma arma? Qual a razão disso tudo”, indagou Jeová.

Para ele, o brasileiro que é um povo ordeiro e pacato não precisa de arma. “O que os brasileiros precisam é de educação, conhecimento, alimentação e solidariedade e não de armas. Eu não posso aceitar a ideia de ficar se afrontando o tempo inteiro a sociedade civil desarmada com esses clubes de atiradores e caçadores. Tem mais de um bilhão de armas circulando no Brasil, qual é o projeto efetivo do atual presidente é que depois das eleições haja um morticínio neste país, provocado com essas armas de clubes de atiradores”, afirmou Jeová.

Ainda de acordo com ele, o povo civil não pode ficar amedrontado com isso.  “Qual a razão de possibilitar que um atirador ande armado na rua, ande no meio do povo, numa passeata, ameaçando um cidadão comum. Eu não ando nem com um canivete no bolso e nem preciso. É preciso estar alerta e denunciar esse absurdo”, reiterou Jeová se posicionando contra a proposta do colega.


Assessoria