De acordo com Ana, não se
justifica a atual gestão já estar em seu quarto mês de mandato, de um governo
de continuidade, em meio a uma pandemia que se arrasta desde o ano passado e
que prejudica, sobretudo, as pessoas mais carentes, e a Prefeitura, até hoje,
não ter tomado nenhuma providência para reabrir os restaurantes e as cozinhas,
o que em muito contribuiria para a alimentação da população.
Ela lembrou que após a
desativação dos dois restaurantes populares que funcionavam na cidade – um no
centro e outro no distrito dos mecânicos – e das 9 cozinhas comunitárias que
funcionavam nos distritos de São José da Mata e Galante, além dos bairros José
Pinheiro, Malvinas, Bodocongó, Liberdade, Pedregal, Jeremias e Catingueira, a
população passou a ter menos possibilidades de acesso a alimentação de
qualidade a preços baixos.
Estado mantem restaurante
funcionando – Atualmente, Campina Grande dispõe de apenas um restaurante
popular, mantido pelo Governo do Estado da Paraíba, que funciona na Avenida
Floriano Peixoto, no centro, que fornece 1.500 refeições por dia, uma boa
quantidade para um restaurante popular, segundo Ana, mas não o suficiente para
atender a toda a demanda da cidade.
“Nós estamos vivendo um
momento muito delicado por conta da pandemia, a renda da população diminuiu, o
auxílio emergencial voltou mais em um valor que não garante uma condição digna
de alimentação para as famílias. Então, está mais que na hora de a Prefeitura
de Campina Grande fazer algo para minimizar os efeitos da pandemia no que se
refere à alimentação dos campinenses”, destacou a Secretária.
Ela disse que se a PMCG
tomasse a iniciativa de reabrir os restaurantes e as cozinhas, certamente
conseguiria suprir as necessidades da população, considerando a capacidade de
fornecimento de refeições e a estratégia de localização de cada unidade, o que
beneficiaria toda a cidade sem a necessidade de aglomerações. “O que falta é
vontade política e sensibilidade para entender o sofrimento do povo”,
complementou Ana Cláudia.
Na época em que os dois
restaurantes populares e as 9 cozinhas comunitárias (uma espécie de mini
restaurante) funcionavam na cidade, durante a gestão do ex-prefeito Veneziano
Vital, a população tinha acesso a 7 mil refeições por dia, aos preços de R$ 1 o
almoço; e R$ 0,50 o café da manhã e o jantar.
Assessoria de Imprensa