De acordo com esses percentuais, dos 32 leitos de UTI Covid do Complexo, 25 deles estão com pacientes graves que precisam de cuidados intensivos e dos 32 leitos de enfermarias, 18 estão ocupados nesta quinta-feira. Já no Noaldo, dos cinco leitos de UTI Covid, um apenas está com paciente, enquanto que dos 12 leitos de enfermarias dois estão ocupados.
“A taxa de ocupação vem decrescendo, pois já chegamos a lotar a UTI e as Enfermarias por mais de uma ocasião e isso não ocorre há mais de uma semana. Mas, volto a reiterar que o momento não é de relaxamento. Os resultados da restrição de circulação começaram a ser sentidos em toda a rede referenciada de Covid, mas precisamos nos manter vigilantes e, principalmente, seguindo as medidas preventivas para evitar a propagação da circulação do vírus”, destaca o diretor geral do Complexo, Francisco Guedes.
Dados nacionais de redução
Boletim Extraordinário da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado essa semana atesta que caíram as taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos na Paraíba. De acordo com o boletim houve redução de 77% para 70%, entre 5 e 12 de abril. Mesmo com a situação amena, a Fiocruz mostra que a pandemia deve permanecer em níveis preocupantes ao longo de todo o mês de abril. Os hospitais paraibanos têm a segunda menor taxa de ocupação desses leitos no Sistema Único de Saúde (SUS) segundo a Fundação. O menor registro é apontado em Roraima, com 44%. Além da Paraíba, também tiveram queda desse índice os estados do Pará (87% para 82%), Amapá (de 91% para 84%), Tocantins (de 95% para 90%) e São Paulo (de 91% para 86%).
Assessoria