Nos últimos dias, vários veículos de comunicação têm veiculado diversas matérias sobre a falta de medicamentos, principalmente, para o chamado ‘kit intubação’ utilizado para sedar e manter sedados pacientes graves de coronavirus. Essa dificuldade dos hospitais em manter estoques razoáveis destes medicamentos é uma realidade nacional em função da alta procura destes insumos, frente a uma produção em escala que não acompanha a demanda. Contudo, a realidade do Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro (CHRDJC) de Patos é bem diferente. A unidade além de dispor de todos os medicamentos e suprimentos ainda tem conseguido, graças a uma gestão pró-ativa, manter estoques suficientes para os 15 dias subsequentes e nunca teve sua Farmácia e almoxarifado tão abastecidos em toda a sua história.
O diretor geral do Complexo, Francisco Guedes, desmente qualquer notícia de falta de sedativo na unidade. “Nós não temos medicamento em falta, inclusive, de sedativos e estamos com estoque para os próximos 15 dias. Mesmo quando não há a Midazolam de 50 mg, um medicamento em escassez no mercado, não apenas local, mas nacional, nós temos outros sedativos, a exemplo do Propofol, que fazem o mesmo efeito terapêutico e são até mais caros, portanto, não temos problemas em manter nossos pacientes sedados”, disse o diretor.
Respondendo a informações que circularam em redes sociais nesta segunda-feira, de que a família de uma paciente que está internada na unidade, e que pedia contato de fornecedores de medicamentos para suprir as necessidades de seu familiar, o diretor foi enfático. “Essa informação não procede e não tem o mínimo de cabimento e se algum profissional do Complexo solicitou isso da família do paciente, além de tomar essa iniciativa sem autorização da direção do hospital, incorreu em falha grave e será advertido por isso, já que não há necessidade de tal procedimento, uma vez que temos em casa todos os medicamentos e suprimentos para atender satisfatoriamente e em segurança nossos pacientes”, finalizou Francisco Guedes, tranquilizando a população de Patos e dos mais de 60 municípios atendidos pelo Complexo.
Assessoria