As Secretárias e demais autoridades foram recebidas pelas coordenadoras do Centro, Isânia Monteiro e por Laura Brasil, do Espaço LGBT. No contato com profissionais de imprensa, a Secretária Ana Cláudia destacou a importância do Centro da Mulher e do Espaço LGBT, notadamente porque tem aumentado os casos de violência nesse período de pandemia.
"Temos uma equipe de multiprofissionais para acolher essas pessoas que estejam sendo vítimas de violência . Elas têm esse acolhimento, não apenas em relação à violência que sofrem, mas conseguem apoio para inserção em cursos e também no mercado de trabalho", destacou a Secretária Ana Cláudia.
Durante a visita, Lídia Moura falou do importante trabalho que é feito no Centro, contando com psicólogos, assistentes sociais, advogadas, para dar condição à mulher dela sair desse ciclo de violência a que é submetida por seu companheiro.
Lídia anunciou à Secretária Ana Cláudia e aos demais presentes à visita, que o Governador João Azevêdo determinou que a Patrulha Maria da Penha, a partir de agosto, também seja levada a Campina Grande (em parceria com a Secretaria de Segurança Pública) e a mais 35 municípios, dando mais segurança às mulheres vítimas de violência.
A coordenadora do Centro de Referência da Mulher, Isânia Monteiro, registrou que o local atende mensalmente uma média de 68 mulheres. Desde que o espaço foi inaugurado mais de 3 mil atendimentos foram feitos.
Isânia Monteiro, falou sobre os serviços oferecidos às mulheres em situação de violência doméstica e/ou sexual, para que sejam acompanhadas e também reinseridas na sua vida normal, longe da violência a que são submetidas.
"Nós temos profissionais que vão oferecer ajuda especializada a cada mulher, que vão atender as demandas de cada uma, e que, podem inclusive, ajudá-las a saírem de vez do ciclo da violência", afirmou Isânia.
Ainda segundo Isânia, o trabalho exercido pelo Centro Estadual de Referência da Mulher, em Campina Grande, conta com parceria com a Delegacia da Mulher, as demais delegacias distritais, com as Universidades, Ministério Público e Tribunal de Justiça.
"O objetivo maior do nosso trabalho é devolver à mulher a dignidade humana. Para que quando ela identifique que está dentro de um ciclo de violência, ela nos procure" ponderou Isânia.
Laura Brasil, do Espaço LGBT, disse que a partir do funcionamento deste equipamento, essas pessoas que foram vítimas de alguma violência, sejam física ou psicóloga, passaram a ter uma ferramenta a mais de proteção: "Não vamos retroceder e nem aceitar qualquer tipo de discriminação".
É importante que as mulheres que sofrem qualquer tipo de violência procurem imediatamente a Delegacia da Mulher. Em Campina Grande, ela está localizada na Central de Polícia, no Bairro do Catolé. As vítimas também podem ir diretamente ao Centro Fátima Lopes, na Rua Dom Pedro I, 558, no Bairro São José. Ou ligarem para os números (83) 3342-9129 ou 988268834, 190, 197 e 123.
Assessoria