“Foram trinta e dois dias de
muito trabalho e dedicação o que fortaleceu sobremaneira a atuação
multiprofissional de nossos colaboradores, resultando num atendimento ainda
melhor aos nossos pacientes e na melhoria de nossa prestação de serviço,
inclusive, com a adoção e implantação de novos protocolos”, destaca a diretora
técnica do Complexo Dra. Jaquelline Andrade, lembrando que os protocolos e
ações continuarão a ser desenvolvidos pela equipe da unidade.
“De nossa parte, temos uma
imensa gratidão por esse trabalho que muito nos auxiliou na atual conjuntura de
pandemia, agregando valor a nossa atuação junto aos nossos pacientes do setor
de isolamento Covid. Além de agradecer a dedicação e atuação dos MSF, também
queremos registrar a importância da doação que eles fizeram para a nossa
unidade de vários itens e equipamentos que farão a diferença no dia a dia do
Complexo. Gratidão e muito obrigado são palavras que definem nosso sentimento
agora”, reforçou o diretor geral do Complexo, Francisco Guedes.
Numa lista de 20 itens que
foram doados pela equipe do MSF ao Complexo de Patos destaca-se a doação de 22
oxímetros, 400 máscaras cirúrgicas, 1 PNI, um cabo de monitoração cardíaca de
cinco vias, 45 dispenseres de álcool, 50 lixeiras de 50 litros, 10 termômetros
eletrônicos, três estetoscópios e dois oxímetros de pulso, entre outros itens.
“Esses itens servirão de suporte para implantação de algumas ações nas UTIs
Covid”, explica Francisco, lembrando que além de médicos, a equipe do MSF era
composta por outros profissionais da área de saúde, a exemplo de
fisioterapeutas, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais.
Sobre o MSF
A organização humanitária
internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF), além de levar cuidados de saúde a
pessoas afetadas por graves crises humanitárias, a exemplo da pandemia do
Covid, também tem como missão chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas
pelos pacientes atendidos em seus projetos. A organização foi criada em 1971,
na França, por jovens médicos e jornalistas, que atuaram como voluntários no
fim dos anos 60,k em Biafra, na Nigéria. Enquanto socorriam vítimas em meio a
uma guerra civil brutal, os profissionais perceberam as limitações da ajuda
humanitária internacional: a dificuldade de acesso ao local e os entraves burocráticos
e políticos, que faziam com que muitos se calassem, ainda que diante de
situações gritantes. MSF surge, então, como uma organização humanitária que
associa ajuda médica e sensibilização do público sobre o sofrimento de seus
pacientes, dando visibilidade a realidades que não podem permanecer
negligenciadas. Em 1999, MSF recebeu o prêmio Nobel da Paz.
Assessoria de Comunicação