Prática pode reduzir em até
13% taxa de mortalidade nos primeiros anos
A campanha reafirma a
relevância do aleitamento materno durante os dois primeiros anos, ou mais. Nos
primeiros seis meses, a recomendação é que o aleitamento materno seja a fonte
exclusiva para do bebê.
A prática continua
importante mesmo no cenário da pandemia de covid-19, diz o Ministério da Saúde,
ao ressaltar que o aleitamento materno pode reduzir em até 13% as taxas de
mortalidade infantil nos primeiros cinco anos da criança.
Entre 1986 e 2020, essa
alternativa como fonte principal de alimentação no primeiro ano de vida passou
de 30% para 53,1%.
De acordo com dados da
Organização Pan-americana da Saúde (Opas), 40% das crianças têm aleitamento
materno no mundo. Na América Latina, menos da metade das crianças mamam na
primeira hora de vida.
Doação
Em maio, o Ministério da
Saúde já havia lançado a campanha nacional de estímulo à doação de leite
materno. Conforme a pasta, essa prática supre apenas 64% do que seria necessário
para atender à demanda.
O Brasil conta com 222
bancos de leite materno e 220 pontos de coleta.
No ano passado, foram doados
229 mil litros de leite materno por 182 mil mulheres. Esses números marcaram um
aumento de 2,7% em relação ao ano anterior.
Agência Brasil