A prisão foi realizada por
policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), no município
de Queimadas, a cerca de 140 km de João Pessoa. O detido estaria na companhia
de outro homem, que também foi preso. A operação atendeu a um pedido do
Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que investiga o caso.
Segundo o delegado
responsável pelo caso, a operação ainda está em andamento.
A denúncia do MP fluminense,
no entanto, se refere a uma outra execução, ocorrida em 12 de outubro daquele
mesmo ano, na zona oeste do Rio de Janeiro. Almir, junto com outros três
criminosos, teriam assassinado uma pessoa que teve uma briga com a esposa em
público durante uma festa, o que não teria agradado aos milicianos.
A relação de Almir com o
assassinato de Marielle Franco teria sido revelada por Julia Lotufo, viúva de
outro miliciano, Adriano da Nóbrega. Adriano acabou morto em troca de tiros com
a polícia no interior da Bahia, no início de 2020, sem ser interrogado pela
polícia sobre sua participação no assassinato da parlamentar municipal.
“Parte dos milicianos
ligados ao homem capturado em Queimadas hoje foi presa em operações policiais
naquele estado. Mas ele, que é um dos chefes desse grupo, conseguiu escapar
dessas investidas. Trata-se de um criminoso muito perigoso, com indícios fortes
de que estava traficando drogas e planejando ataques a instituições financeiras
no nosso estado”, afirmou Diego Beltrão, delegado que coordenou a operação.
Fonte: Congresso em Foco