Nesta segunda-feira (12),
por exemplo, dos 30 pacientes internados no setor Covid da unidade, a grande
maioria deles, o equivalente a 73% do total, são de pessoas na faixa etária
entre 30 e 50 anos, sendo sete pacientes na faixa dos 30 anos, nove na faixa
dos 40 anos e seis pacientes na faixa etária dos 50 anos. Na faixa etária de 60
anos há três pacientes, na de 80 anos mais três e apenas um paciente está na
faixa de 80 anos. Há ainda, um paciente faixa-etária de 20 anos. E esses dados
refletem uma realidade observada nos últimos meses.
O coordenador do setor Covid
do Complexo, Dr. Pedro Augusto reforça essa constatação. “Os casos graves da
doença, já há algum tempo, não estão mais concentrados na faixa etária de
idades mais avançadas, pois estamos nos deparando cotidianamente e tratando
casos graves de Covid em adultos jovens, na faixa etária dos 25 aos 55 anos de
idade”, destaca o médico, lembrando que isso se deve, principalmente, ao avanço
da vacinação nos idosos, que já imunizou a população acima de 70 anos com uma
cobertura de segunda dose bastante expressiva e que acima de 80 anos já se tem
80% da população com a segunda dose e passados mais de 20 dias da imunização.
O médico alerta que
independentemente da idade, ao notar os sinais suspeitos de Covid ou
agravamento da doença, a recomendação é procurar atendimento imediato. “O
principal sintoma é o desconforto respiratório, que pode incluir sensação de
cansaço, falta de ar, aumento de inspirações por minuto e mal-estar intenso. A
piora tende a acontecer entre o sétimo e o décimo, portanto, ao perceber alguns
destes sinais, é prudente procurar o serviço de saúde para verificar o que deve
ser feito”, reforça Dr. Pedro, lembrando que tratamentos caseiros e paliativos
só agravam o quadro do paciente que, em alguns casos, chegam aos hospitais com
um quadro tão grave que fica difícil ter resposta satisfatória ao tratamento.
Com informações da Agência Brasil