Fala-se em um débito em torno de R$ 50 milhões”, disse Tayrone, informando que terá que auditar os débitos da Prefeitura... O prefeito eleito de Sousa, Fábio Tayrone, afirmou ontem que acabará com a corrupção em Sousa. “Vamos enfrentar sérios obstáculos.
Fala-se em um débito em torno de R$ 50 milhões”, disse Tayrone, informando que terá que auditar os débitos da Prefeitura para descobrir qual a situação atual do município, pois embora oficiada desde outubro, até então, não houve um processo de transição. “O que devo fazer de pronto é assumir os compromissos por mim contratados e tentar pagar regiamente a folha de servidores.
Os outros débitos serão auditados e repactuados de acordo com a possibilidade de pagar do município”, informou. A folha de pessoal de Sousa possui mais de mil efetivos e quase 2 mil contratados. Em consenso com as classes sindicais, Tayrone está entrando com um mandado de segurança para garantir o pagamento dos servidores sindicalizados de algumas categorias. Mas ele revelou que também existem atrasos nos pagamentos dos contratados e comissionados. Tayrone disse que, ao tomar posse, vai enxugar a folha de pessoal.
Em um primeiro momento, em 1º de janeiro, sairão os servidores contratados, cujos contratos se extinguem próximo dia 31 de dezembro, e em cem dias chamará as pessoas de acordo com a necessidade do município. O Departamento de Águas e Esgotos e Saneamento Ambiental do Município (Daesa) será um dos órgãos que passarão por uma reestruturação.
O prefeito disse que manterá a água municipalizada, mas promoverá um enxugamento no órgão. “O povo sousense entende que o Daesa é um patrimônio de Sousa. É um órgão que hoje não presta um bom atendimento, mas trouxe alguns benefícios do tipo gratuidade da água. Então, vamos permanecer com água municipalizada e tratar de revitalizar o órgão, extirpar a corrupção do órgão porque o Daesa hoje é um cabide de empregos”, revelou. Portal Progresso