Um buraco negro dentro de uma galáxia a 3,9 bilhões de anos-luz de
distância da Terra foi "flagrado" por um telescópio da Nasa ao engolir
uma estrela que se aproximou demais. Dois estudos sobre o fenômenro
foram publicados na edição desta semana da revista "Nature".
O "acidente" cósmico tem causado o envio de raios X à Terra desde março
de 2011. A galáxia está localizada na direção da constelação do Dragão.
Os gases da estrela acabam sendo "engolidos" e ficam girando na região
do buraco negro. Um feixe de partículas é formado no local e um dos
lados do feixe está virado em direção da Terra, permitindo que o
satélite Swift detecte o fenômeno.
Segundo os astrônomos, os centros da maioria das galáxias possuem
buracos negros gigantes - com milhões de vezes a massa do Sol. No caso
da Via Láctea, o buraco negro tem uma massa igual a de 4 milhões de
sóis. Os dados do Swift mostram que o buraco negro pesquisado é duas
vezes maior do que o da nossa galáxia.
Ilustrações mostram buraco negro devorando estrela. (Foto: Nasa)