A iniciativa do projeto é fruto de uma parceria público-privada e pretende promover desenvolvimento econômico na Capital
Segundo o presidente da Sucesu-PB, Tarcísio Júnior, o projeto não está caminhando com a agilidade que deveria. “Estamos contatando a atual gestão que está a frente da PMJP para saber como melhor solucionar os impedimentos que estão impossibilitando o andamento do Polo Tecnológico”, disse. “Queremos saber o que está dificultando a funcionalidade do Extremotec e agilizar essa iniciativa que tem muito a agregar aos empresários e investidores que atuam em João Pessoa”, complementou.
Desde 2020, o decreto que qualifica o Polo Tecnológico Extremo Oriental das Américas (Extremotec) como organização social foi assinado em nossa capital. Esperava-se com essa medida, que todo o ecossistema de tecnologia da informação ganhasse mais força na busca por políticas públicas e parcerias que estimulam o desenvolvimento da capital paraibana na área da tecnologia e principalmente para a criação de um portfólio de serviços para atender os entes públicos com produtos desenvolvidos pelas empresas integrantes do Extremotec.
Atualmente, o único benefício proporcionado pelo Pólo Extremotec foi a redução da alíquota do ISS de 5% para 2%, para tornar João Pessoa mais competitiva, com essa medida atrativa para o município houve um aumento da base de contribuintes com reflexo importante na arrecadação de impostos no montante de 135% na comparação dos quadriênios anteriores à implantação do Pólo Extremotec, conforme infográfico:
Próximos passos
Para Tarcísio Júnior, é fundamental que haja um compromisso da gestão municipal em priorizar as ações de impulsionamento do Pólo Extremotec contribuindo efetivamente para o desenvolvimento sustentável da cidade, com a atração de empresas e criação de empregos qualificados.
Sobre o Extremotec
Localizado em toda a cidade de João Pessoa, do Farol do Cabo Branco até o Rio Sanhauá, o Polo Extremo Oriental das Américas (Extremotec) é um polo tecnológico pensado para atender a vocação do mercado de João Pessoa, podendo ser ampliado para todo o Estado.
A estrutura de funcionamento do Polo é oriunda de um modelo conhecido mundialmente por Tríplice Hélice envolvendo governo, iniciativa privada e academia presente em toda base de construção de iniciativas de inovação em todo o mundo.
O Polo Extremotec atua no setor de Tecnologia da Informação (TI) e foi pensado para fomentar a Economia Criativa, oferecendo um ambiente propício aos novos negócios para estimular o desenvolvimento de startups, atraindo indústrias e empresas. O Polo também pode atuar no apoio a projetos de ensino, pesquisa e extensão com ênfase em Ciência e Tecnologia.
Fonte: Positiva Comunicação