Atos antidemocráticos e questionamentos à lisura do processo eleitoral são uma ameaça às eleições 2022
O oficial declarou no mês passado, em um encontro com empresários da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, que as exigências do presidente sobre contagem de votos precisam ser cumpridas ou “não tem eleição”.
“O que nós estamos vendo hoje é Bolsonaro tentando impedir que a democracia possa ter continuidade no governo do nosso país. O general Braga Netto, está ameaçando a nossa democracia, dizendo que se não for feito o que o presidente determina, não haverá eleição. Isso é muito grave. Isso é ser ditador. Eles são ditadores.”, disse o pré-candidato durante participação no quadro Brasil nosso Brasil da TV Roda de Conversa.
O presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores seguem questionando a segurança das urnas eletrônicas e ele já chegou a ironizar a presença de observadores internacionais. No entanto, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, assina nesta terça-feira (5), em Washington, nos EUA, um acordo de cooperação com a Organização dos Estados Americanos (OEA) para a presença de uma missão de observadores nas eleições de outubro, com o objetivo de coibir arroubos antidemocráticos ou questionamentos à lisura do processo eleitoral.
PEC Kamikaze
O ex-deputado Luiz Couto também destacou a tentativa de Bolsonaro em ludibriar a população através da PEC Kamikaze, como vem sendo chamada pelo próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, devido ao seu alto potencial de deterioração da gestão das contas públicas, além do seu teor altamente eleitoral.
“Ele agora tenta fazer de tudo, quer colocar recursos, quando na realidade, na época do auxílio emergencial, ele não queria dar 600 reais e só aceitou após a pressão da oposição. Agora quer fazer o papel do homem que fará a bondade para todo o povo brasileiro. É um mentiroso com mais uma mentira contra a população.”, disse o ex-parlamentar.
Assessoria