Convenção da sigla foi realizada pela internet
"Só nós, o centro democrático, tem a
legitimidade para dizer que tem a capacidade de pacificar o Brasil, de unir o
Brasil, para que o Brasil volte a ter segurança, estabilidade e com isso volte
a crescer, gerar emprego e renda pra nossa população. Eu estou pronta para
poder estar ao lado de vocês, trabalhando por vocês, para com a experiência de
cada um de vocês, poder ser a voz do MDB, do PSDB e do Cidadania”, disse Tebet.
Após a convenção, em entrevista
coletiva, ela reforçou que recebeu hoje a mais árdua, a mais importante missão
da sua vida. "Eu sou candidata a presidente da República e como candidata
eu coloco a minha vida a favor do Brasil, da democracia e do povo
brasileiro", disse Simone Tebet. "Nós vamos transformar o Brasil com
amor e coragem."
Vice - Mesmo com a declaração de apoio do PSDB à Simone Tebet, o nome do candidato a vice na chapa ainda não foi definido pelo partido. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) é um dos cotados. “A definição da vice depende de uma série de conversas e entendimentos internos de sentido político e eleitoral, em que o propósito final será encontrar aquilo que seja o melhor para a candidatura. Qualquer que seja a decisão, estarei do lado dela [ Simone]”, disse o senador na convenção da federação PSDB-Cidadania em Brasília hoje. Na ocasião, os dois partidos oficializaram o apoio à emedebista e disseram que o nome para vice será definido até o limite do calendário eleitoral, no dia 5 de agosto.
Perfil - Simone Tebet tem 52 anos. Nascida em Três Lagoas (MS), ela é formada em direito e começou sua carreira política em 2003 como deputada estadual. De 2005 a 2010 foi prefeita de sua cidade natal por dois mandatos. Deixou o cargo para ser vice-governadora de Mato Grosso do Sul. Ela é filha do ex-presidente do Senado Ramez Tebet, falecido em 2006. De 2013 a 2014, foi secretária de Governo até que, em 2015, foi empossada como senadora. Tebet ganhou projeção nacional especialmente depois da forte atuação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado, no ano passado.
Por Karine Melo – Agência Brasil