“Nestes quatro anos, o atual governo não foi capaz de tabular uma discussão sobre esse tema, nem tem um único projeto para o uso racional e otimizado das águas do Rio São Francisco. Não é razoável ver o Rio Piranhas perenizado e a gente continuar comprando frutas em Petrolina e outros produtos em Campina Grande”, disse Jeová, reiterando a importância de a ALPB continuar sendo protagonista deste debate já que o governo parece não achar ele importante.
Sobre a participação dele num debate promovido pela deputada Poliana Dutra, em Cajazeiras, na próxima quinta-feira, sobre esse tema, o deputado lamentou que não poderá estar presente, em função de estar no mesmo dia e horário conduzindo uma audiência pública sobre o teste de triagem neonatal ampliado na Paraíba. “Todo e qualquer debate que buscar uma reflexão e pensar formas de sobre o que fazer para o bom uso das águas da Transposição do Rio São Francisco estarei integrado e só não estarei na quinta-feira, pessoalmente, em função desta audiência pública que vou realizar na mesma data, mas, meu gabinete se fará presente”, reiterou Jeová.
O deputado também criticou a ausência de deputados no evento de São José de Piranhas. “Eu lamento que a ALPB, na última terça-feira, não tenha participado do debate. O registro da ausência de todos os parlamentares, não se justifica diante da importância do tema em pauta. E vale ressaltar que essa atividade não era política-partidária mas, infelizmente, o único deputado presente era Jeová Campos”, disse ele, lembrando a comemoração de 22 de Março, Dia Mundial da Água. “Nesta data, eu não posso deixar de falar aqui da necessidade de investimentos, de obras de infraestrutura, da conservação das florestas e matas nativas e lembrar que no Centro Sul os reservatórios estão abaixo do nível satisfatório, o que compromete a geração de energia com consequências muito ruins para o país”, frisou ele.
Em sua fala, ele também criticou a postura do governo federal que, na opinião dele, também está na contramão deste processo incentivando o desmatamento, a devastação das florestas, a degradação do meio ambiente, o garimpo ilegal, que polui rios e afluentes comprometendo o equilíbrio do Brasil neste aspecto ambiental.
No final do discurso, Jeová parabenizou Fernando Haddad, que quando ministro da Educação pautou como prioridade a inclusão dos portadores de Down e também o vereador Fernando Milanez Neto que também provocou uma bonita discussão em João Pessoa com o ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre a legislação no Brasil em relação ao marco legal na questão da proteção das pessoas com Síndrome de Down no Brasil. Essas pessoas, segundo o parlamentar, trazem um cromossomo diferenciado que estão se afirmando na sociedade como protagonistas de um processo próprio de vida e isso é importante para a sociedade brasileira. Ele fez essa fala referindo-se as comemorações do Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março.
Assessoria