sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Popular é agredido em plena luz do dia por ex-secretária de saúde de Cajazeiras, esposo conduzia veículo e nada fez


Um fato que podemos chamar de vergonhoso e lamentável foi registrado na manhã dessa sexta-feira (12), por volta das 11hs00 no cruzamento da Rua Padre Ibiapina, Sebastião Correia de Lima e Avenida Francisco Matias Rolim, Alto Belo Horizonte em Cajazeiras, quando o popular Franciélio de Souza Santana, 30 anos, residente à Rua Senador Robert Kennedy – Casas Populares, nesta cidade, caminhava pelo local acima mencionado e foi abordado pela ex-secretária de saúde do Município, Raelza Borges de Almeida (foto), sendo o mesmo espancado por ela e seu segurança.

Informações da vítima e testemunhas dão conta, que a referida agressora trafegava num veículo Ford/Focus, de cor prata, com seu esposo o jornalista e advogado Adjamilton Pereira (candidato a vice-prefeito derrotado em 7 de outubro) e um popular conhecido por Aderlandio, quando houve o encontro com a vítima.

Eu vinha de casa com meu amigo Netinho, quando o pneu da moto furou e ele foi sozinho procurar uma borracharia, eu caminhava lentamente pela Rua Padre Ibiapina, quando Adjamilton veio no carro dele, desceu Raelza gritando dizendo que ia mandar me matar, me agredindo, achando pouco Aderlandio também desceu do carro me puxou pela camisa, apertou meu braço e Raelza continuou me batendo, Adjamilton ficou só olhando”. Afirmou Franciélio.

Uma testemunha que chamou a Polícia Militar pelo 190, nos informou, que a guarnição chegou ao local, mas quando percebeu que era Raelza e Adjamilton Pereira, mandou que os agressores forem embora rapidamente e a vítima fosse à Delegacia, prestar queixa.
A guarnição era comandada pelo Cabo Valderir. A vítima ficou desolada sem saber qual procedimento adotar. Um fato vergonhoso aconteceu dias atrás, quando um militar se envolveu numa agressão e o 190 foi solicitado, nessa manhã de sexta, a guarnição não cumpriu os procedimentos cabíveis. É vergonhoso para a instituição.

A vítima fez exame de corpo de delito no HRC, prestou queixa na DP e apresentou as testemunhas.


Versão da PM
Quase (24) horas após o fato, o 6º BPM postou em seu blog, como maneira de mostrar sua versão à sociedade cajazeirense e tratou a ocorrência da última sexta-feira (12) por “atrito verbal”, mas não fez a condução dos envolvidos à Delegacia de Polícia como manda o procedimento militar, portanto, mais uma vez, nós sociedade podemos cobrar.


Atualizado às 14:20, Cajazeiras-PB, 13/10/2012.

Da redação