Mudança contratual visa garantir a viabilidade econômica da cooperativa de catadores, promovendo a sustentabilidade na cidade
O novo Termo valoriza o trabalho realizado pelos catadores desde 2021, e garante um futuro mais sustentável para a cooperativa de reciclagem da cidade e para toda a população local. Só em 2023, por exemplo, a Recicla Cajazeiras processou 290 toneladas de materiais recicláveis que iriam parar no aterro sanitário – plástico, vidro, papel, metal e óleo de cozinha. Foram 321 ações de educação ambiental e 21.424 pessoas mobilizadas presencialmente.
Importante frisar que todo o recurso financeiro objeto deste novo Termo terá como destino a cooperativa de catadores Recicla Cajazeiras para complementação dos custos operacionais, incluindo a mão-de-obra dos catadores. O Instituto Recicleiros continuará com o processo de assessoria técnica e incubação da cooperativa às suas expensas, sem qualquer custo para o município.
Após anos de atuação, o Instituto Recicleiros, com atuação em 14 cidades em cinco regiões do país corrobora a tese de que a comercialização de recicláveis como única fonte de recursos financeiros não é suficiente para arcar com os custos operacionais quando respeitados padrões mínimos de saúde, segurança e dignidade no trabalho dos catadores. A complementação financeira com o pagamento de serviços prestados é fundamental para manter as operações das cooperativas como um serviço ambiental para o município e seus moradores. Assim, a remuneração por parte do município se apresentou como única alternativa viável para manutenção da cooperativa.
“O objetivo é que as cooperativas de reciclagem, comandadas por catadoras e catadores, cresçam, se desenvolvam e sejam autossuficientes para colaborar efetivamente com o sistema de limpeza urbana das cidades, reduzindo custos para a cidade e impactos ambientais. E, mais do que isso, para que as cooperadas e os cooperados possam se manter em processo de qualificação e tenham assegurados a oportunidade de uma condição adequada e justa de trabalho, incluindo o fator remuneração ao menos dentro do mínimo definido pela legislação em contrapartida ao trabalho que realizam”, explica Erich Burger, diretor Institucional Recicleiros. “Estamos comprometidos com a prática de um modelo viável, ético e sustentável, alinhado com a Política Nacional de Resíduos Sólidos”, complementa.
Com um histórico de conquistas – como a coleta seletiva realizada para quase um milhão de pessoas em 2023 e a criação de mais de 300 postos de trabalho diretos – Recicleiros acredita que a mudança contratual traz novas perspectivas para os cooperados e para a sociedade como um todo.
Para mais informações e detalhes sobre as iniciativas e resultados do Instituto Recicleiros, acesse o Relatório de Impacto Socioambiental Recicleiros 2023.
Assessoria