“O investimento em um equipamento de ponta é uma prova do nosso compromisso em oferecer aos nossos pacientes o que há de melhor em tecnologia e tratamento médico. Esse procedimento é muito importante para a nossa instituição, pois representa mais um passo em nossa missão de oferecer atendimento de excelência, com tecnologia avançada e equipes especializadas em todas as áreas de atuação. Estamos sempre atentos às necessidades dos nossos pacientes e buscamos constantemente oferecer soluções que tragam mais qualidade de vida e segurança para todos”, afirmou a superintendente do HUAC, Paula Maia.
A criança, com 8,5 kg, era portadora de uma síndrome genética rara chamada atrofia muscular distal autossômica, que impossibilita a ingestão oral de medicamentos. A realização do procedimento está permitindo uma recuperação mais rápida e com menos dor, pois não há grandes cortes no abdome, apenas uma pequena abertura na altura do estômago para permitir colocação da sonda para alimentação. “Esse foi o primeiro bebê a ser beneficiado com a nova aquisição pelo HUAC. Trata-se de um método minimamente invasivo e que permitirá beneficiar diversas crianças e recém-nascidos no nosso meio”, afirmou o médico Gabriel Braz Garcia, coloproctologista e endoscopista digestivo do HUAC, que participou do procedimento auxiliando o endoscopista digestivo Germano Germino.
A chefe do Setor de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do HUAC, Ana Maria Cabral, lembrou que, em Campina Grande, não tinha serviço via Sistema Único de Saúde (SUS) que disponibilizasse o exame de endoscopia digestiva alta, tampouco a GTT via endoscópica em crianças abaixo de 10kg. “Com o novo aparelho, é possível a realização desses procedimentos em crianças menores, como bebês, que apresentem quadro clínico que inviabilize a alimentação via oral ou por sonda nasoentérica [tubo flexível introduzido no nariz, de forma que ele chegue ao estômago].
“Já que tínhamos uma equipe de médicos e enfermagem do serviço de endoscopia digestiva capacitada para atender crianças menores de 10kg. No entanto, faltava o videogastroscópio infantil. Assim, a planejamos a aquisição junto a engenharia clínica e conseguimos obter êxito. Este aparelho, sem dúvida, contribuirá com a assistência nos serviços de pediatria, oncopediatria, UTI pediátrica e neonatal, com reflexos positivos para a rede de atenção à saúde (RAS)”, completou Ana Maria.
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