terça-feira, 9 de novembro de 2021

Deputado Anísio Maia solicita que MP investigue atuação da Prefeitura de CG pelo uso do “Kit Covid” no tratamento de pacientes

O deputado estadual Anísio Maio protocolou na manhã de hoje (09), durante a 46ª Sessão Ordinária na Assembléia Legislativa da Paraíba, um requerimento solicitando que o Ministério Público Estadual investigue a conduta da Prefeitura de Campina Grande no enfrentamento à pandemia da Covid-19. Segundo o documento, a administração municipal teria obrigado médicos contratados a seguirem de forma compulsória o protocolo “COVID”, prescrevendo medicamentos sem eficácia comprovada e colocando em risco à vida dos pacientes.

“É uma situação muito preocupante. Nós perdemos mais de nove mil paraibanos e muitos podem ter perdido a vida por práticas irresponsáveis de uma verdadeira alienação coletiva que empurrou goela abaixo uma medicação que já mostrou não ter eficácia no tratamento da Covid. O MP precisa investigar essa situação,” relatou.

Essa situação foi reportada pelo site Termômetro da Política, que trouxe numa reportagem onde o médico Tito Lívio, diretor clínico do Hospital Pedro I, admite que havia uma orientação para que fosse prescrito para pacientes doentes ou com suspeita de Covid-19 o uso de medicamentos sem comprovação científica como Ivermectina, Azitromicina e Hidroxicloroquina. O uso desse protocolo teria começado na gestão do ex-prefeito Romero Rodrigues e mantido pelo prefeito Bruno Cunha Lima.

Segundo Anísio, a forma adotada pela Prefeitura de Campina Grande é semelhante à conduta da operadora de saúde Prevent Senior, que vem sendo destrinchada por investigações e denunciada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado Federal.

“Este tipo de conduta atenta contra a saúde pública, a dignidade e os direitos humanos. Eles brincaram com a vida das pessoas, fazendo experimentos sem base científica. É um grupo negacionista que utilizou de medicamentos sem eficácia, contra todas as recomendações das principais autoridades sanitárias, assim como da Organização Mundial de Saúde”, relatou.


Assessoria de Comunicação