terça-feira, 3 de agosto de 2021

Justiça Federal na Paraíba adere à campanha de enfrentamento ao tráfico de pessoas

Nesta semana, a Seccional compartilhará orientações para visando à prevenção do crime, além de participar de Seminário em alusão ao tema

A Justiça Federal na Paraíba (JFPB) adere, pela quinta vez, à campanha “Coração Azul”, em alusão ao dia mundial e nacional de enfrentamento ao tráfico de pessoas, 30 de julho. Ao longo desta semana, a Seção Judiciária realizará ações de divulgação nas redes sociais do órgão com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para o tema, alertando para a necessidade do compartilhamento de informações, além de demonstrar solidariedade com as vítimas desse tipo de crime.

Além das ações de divulgação, JFPB participará, nesta terça-feira(03), a partir das 14h30, de seminário on-line promovido pelo Núcleo de Enfrentamento do Tráfico e Desaparecimento de Pessoas da Paraíba (NETDP-PB), vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh).  O evento, que ocorrerá nos dias 3 e 4/08, é público, por meio do canal da Escola Nacional da Defensoria Pública da União, no Youtube. O objetivo é ampliar o alcance do tema para evitar que mais pessoas caiam na rede de tráfico humano.

Link de acesso: https://youtube.com/channel/UCBREUhe2WhcJIhfLEbthk4w

A participação da Justiça Federal será por meio da presença do magistrado João Pereira de Andrade Filho, da 1ª Vara Federal da JFPB, representando a Direção do Foro na mesa virtual de abertura do evento, e do juiz federal Carlos Haddad, da JFMG, que apresentará o resultado da sua pesquisa sobre a questão.

O evento é destinado a membros do Judiciário, Ministério Público, profissionais da assistência social, pessoas que lidam direta ou indiretamente com as vítimas de tráfico de pessoas, estudantes e sociedade em geral. Segundo os organizadores, não é necessária inscrição prévia.

Na Paraíba, conforme dados do Núcleo de Enfrentamento do Tráfico e Desaparecimento de Pessoas da Paraíba, de 2019 até o presente momento, 45 vítimas, em sua maioria, homens jovens, negros e agricultores ou vendedores de redes, do médio e do alto sertão, foram “traficados para fins de trabalhos, em condições análogas à escravidão, para trabalhar em grandes centros urbanos como Fortaleza (CE) ou em fazendas no Sul e no Sudeste do país. As principais atividades para as quais são aliciados consistem na colheita da laranja, da cebola, do café e no corte da cana-de-açúcar”, informou o NETDP-PB.

 

Seção de Comunicação Social

Justiça Federal na Paraíba – JFPB