SINFUMC - COMO CONVENCER QUE HÁ CRISE NO
TESOURO MUNICIPAL, SE A FOLHA EXTRA SÓ AUMENTA?
1º Caro servidor municipal efetivo, em uma
gestão municipal que diz ser austera com o erário público, você daria crédito a
esse discurso, ao observar o aumenta da folha de comissionados e contratados a
cada mês?
2º – Os sócios do SINFUMC que ainda não receberam
os valores atualizados dos salários atrasados de 2008 e 2012, vendo esse
arbítrio posto em prática pelos que gerenciam a coisa pública municipal, em
apenas nove meses de gestão, entenderiam que há falta de dinheiro no tesouro
municipal, ao ponto de esticar a tabela de pagamento para o dia oito do mês
subsequente?
3º – Você servidor efetivo que está diretor
da escola municipal até então, acredita que para “solucionar a crise
financeira” da prefeitura local, deve permitir que, a gestão municipal se apodere
ilegalmente de 20% de sua gratificação, legitimada no Plano de Cargos do
Magistério e no Plano Municipal de Educação?
4º – A prefeitura de Cajazeiras afirma não
ter dinheiro para implantar nos contracheques dos servidores efetivos a
insalubridade e o abono de permanência, garantidos pela Carta Magna de 1988.
Mas, para sustentar a plateia Clark de janeiro a agosto do ano em curso, não
faltou dinheiro, conforme demonstra o Sagres do TCE/PB.
Por
outro lado, durante a Idade Média época da Dinastia Merovíngia, norte da Gália,
entre os anos 400 a 600, os herdeiros de Clóvis, dividiram o poder, o
território e a riqueza por quatro. Mas, os meninos herdeiros não souberam
administrar a coisa pública naquele tempo, pelo fato de serem indolentes. Isto
é, gostavam dos prazeres: competição de arco e flecha - caça as raposas, aos
lobos, piqueniques com a rainha e com algumas princesas da corte semanalmente,
passeios dentro do território real e por outras plagas sem nenhuma finalidade
administrativa, tudo isso era pago pelos contribuintes, pelo povo súditos da
dinastia. Porém, nesse período havia uma figura muito habilidosa, cargo
comissionado também, denominada de majordomus, mordomo do palácio, prefeito do
palácio, funcionário da mais alta confiança do indolente rei. Então, este
comissionado vendo a falta de compromisso de sua majestade para com o povo, a
sua ausência repentina no trono, além de demonstrar ser um analfabeto político
no período medieval, o comissionado prefeito do palácio tramava contra o rei
indolente, ou seja, as ordens dadas pelo monarca não eram cumpridas, os
decretos palacianos eram rasgados, chegando ao ponto de destroná-lo e assumir o
cargo real em definitivo.
Portanto, servidor municipal efetivo e sócio
do Sinfumc, observe a história medieval e a contemporânea, depois reflita e
veja se há alguma semelhança entre o passado e o presente na Região Nordeste,
nos Sertões e no Semiárido do território brasileiro, com pessoas autoridades do
executivo.
Outrossim, qualquer discordância,
inquietação ou coisa do gênero, favor buscar respostas nos fatos históricos de
ontem e de hoje.
Cajazeiras, 06 de Novembro de 2017.
A DIRETORIA DO SINFUMC