Presidente
da Frente Parlamentar da Água da ALPB, Jeová Campos diz que acórdão do TCU não
orientou Ministério, apenas deu o aval para decisão
Depois
de fazer uma leitura mais aprofundada das mais de 60 páginas do acórdão do
Tribunal de Conta da União (TCU), que em decisão anunciada essa semana deu
parecer favorável para que o Ministério da Integração Nacional adote a medida mais
adequada para garantir que as obras do Projeto da Transposição do Rio São
Francisco não sofram descontinuidade, o presidente da Frente Parlamentar da
Água da ALPB, deputado Jeová Campos, afirmou que o parecer do TCU não orientou
o Ministério sobre como proceder ou o que fazer diante do abandono da obra pela
construtora Mendes Júnior Trading S.A. “O TCU lavou as mãos nesse caso e disse
que cabe ao Ministério resolver. Eu penso que o TCU deveria ter, pelo menos,
afirmado assim ‘Oriento que deveria ser feito a contratação em caráter
emergencial de outra empresa para que a obra não paralise’. Isso daria outra
dinâmica na resolução imediata do problema”, afirma Jeová.
Segundo
Jeová, no acórdão o TCU também se posiciona contra a mobilização do Exército
para execução da obra no trecho abandonado pela Mendes Júnior, uma vez que
analisa que a instituição também teria problemas para executar o serviço.
“Tanto a Queiroz Galvão, como a Sorveng já estão mobilizadas no local, com
equipamentos e material humano, são habilitadas no Ministério e vêm cumprindo
rigorosamente os contratos e podem assumir os serviços imediatamente, sem
comprometimento do cronograma”, afirma o parlamentar, que no próximo dia 27
realiza um grande encontro, em Cajazeiras, denominado ‘Grito das Águas’, para
aprofundar essas e outras questões ligadas à Transposição. “A bancada da
Paraíba, tanto dos senadores, quanto dos deputados federais, serão convocadas a
participar do encontro e se mobilizar na busca de soluções, as dos demais
estados nordestinos serão convidadas a se integrarem as discussões”, questiona
Jeová.
Assessoria