Mesmo com a fim da
reeleição, 161 prefeitos paraibanos poderão entrar na disputa em 2016. Os
outros 62 gestores, que já estão no segundo mandato, não terão mais direito a
participar do pleito. Se aprovada definitivamente pelo Congresso e sancionada
pela presidente Dilma Rousseff (PT), o fim da reeleição só terá efeito a partir
de 2018.
As alterações fazem parte
das mudanças aprovadas, em primeiro turno, nas votações da reforma política, na
Câmara Federal, quando os deputados optaram pelo fim da reeleição a partir do
próximo ano. Mas começará a valer em 2020 o mandato de 5 anos sem direito ao
político de se reeleger. A regra vale apenas para presidente da República,
governadores e prefeitos.
Entre os atuais gestores
que poderão entrar na disputa para mais quatro anos, estão os que embarcaram na
função por algum motivo de afastamento do antecessor. Três deles morreram
(Severino Virgínio da Silva, em Caraúbas; José Ferreira da Silva, em São
Domingos do Cariri; e Marcone Medeiros, em São João do Cariri). Outros dois
renunciaram aos mandatos (José de Lucena Filho, em Cabedelo; e Carleusa Castro,
em Juazeirinho). Mais dois foram enquadrados na lei da ficha limpa e foram
afastados (Miguel Estanislau, em Boa Ventura, e Flávio Aureliano, em Soledade).